O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) estima que a produção de vinho em Portugal, na campanha 2020/2021, atinja um volume de 6,3 milhões de hectolitros, o que se traduz numa diminuição de 3% relativamente à campanha 2019/2020.

O decréscimo global de produção, em relação à campanha anterior, resulta da previsão de quebra nas regiões vitivinícolas de Terras de Cister (-35%), Trás-os-Montes (-20%), Douro e Porto (-20%), Terras do Dão (-20%) e Açores (-15%). Na região das Terras da Beira não se prevê variação.

Nas restantes regiões estão previstos aumentos de produção, destacando-se a região do Minho com o maior acréscimo em volume (+73 mil hectolitros) e a região do Algarve, com o maior crescimento percentual (+15%).

O período de submissão de candidaturas decorreu entre 1 de abril e 15 de maio, mas devido ao estado de emergência foi prorrogado o prazo até 15 de junho, data após a qual se procedeu à análise das candidaturas para validar as condições de elegibilidade. Terminada esta primeira análise constatou-se que a área total (2.949,03 ha) excedia os 1 927 ha disponíveis, pelo que fossem utilizados os critérios de prioridades previstos no Despacho n.º 2785-B/2020, de 28 de fevereiro, para pontuar as candidaturas.

Em relação ao 1 % mínimo de crescimento regional, a região do Algarve recebe o percentual maior em área, seguido de Lisboa e do Tejo.
A região de Lisboa teve o maior número de candidaturas aprovadas, seguida pelo Minho.
Quanto ao “Novo Entrante”, conceito utilizado pela primeira vez neste ano e que possibilita que uma entidade inicie a atividade de viticultor, constata-se que 36 % das candidaturas aprovadas foram de “Novo Entrante”, distribuídos por “Jovem” 34% e “Outros”66%. Estas candidaturas receberam 46% dos 1.927 ha, repartidos por “Jovem” – 41% e “Outros” 59%.
27% das candidaturas entregues, não foram contempladas por insuficiente pontuação.