O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) na sequência do apuramento dos dados das Declarações de Colheita e Produção, situando a produção da campanha 2021/2022 em 7,3 milhões de hl, ou seja um acréscimo de 14% face à campanha anterior.
Na generalidade das regiões do continente as produções verificadas foram superiores ao estimado, sendo que nas regiões do Minho, de Lisboa e do Tejo as estimativas de quebra na produção reverteram para aumentos, face à campanha passada.
De entre os fatores responsáveis pela previsão de julho destacam-se a instabilidade meteorológica, a reduzida ação das pragas e doenças e o aumento de produção proveniente de novas plantações de vinha. Nesta data as estimativas de produção eram de 6,5 milhões de hl.
De destacar os aumentos de volume registados nas regiões do Douro e Porto, superior a 340 mil hl (27%) e no Alentejo, superior a 120 mil hl (11%), face a 2020/2021.
As produções declaradas como aptas a Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP) continuam dominantes, atingindo nesta campanha 89% da produção nacional.
Tal como se tem verificado nos últimos anos, existe uma predominância na produção de vinhos tintos, representando 61,4% do total produzido. O volume dos vinhos brancos tem um peso de 31,2% na produção nacional e os vinhos rosados de 7,4% (aproximadamente 1/2 milhão de hl).
