A Comissão Europeia publicou o relatório de verão sobre as perspetivas agrárias na União Europeia onde constata que entre outubro e abril as importações da UE ficaram abaixo dos altos níveis de 2020 (-15%) e apesar da baixa disponibilidade registada na Tunísia, as importações a este país ainda podem alcançar as 160.000 toneladas.
Este facto em conjunto com as perspetivas positivas da procura mundial e da União Europeia podem reduzir ainda mais os stocks que nesta altura se situam abaixo do nível de 2017 (cerca de 380.000 toneladas).
A existência de golpes de frio nalgumas regiões produtoras ainda têm um impacto desconhecido sobre a nova campanha. Em geral estes episódios climatéricos tiveram um impacto limitado na floração antecipada em Espanha, que relatou uma leve seca, pelo que o clima seco e quente do verão será um fator a ter em conta.
Em Itália, as regiões produtoras do Sul (ex. Puglia) sofreram uma descida de temperatura, após um período quente que tinha desencadeado uma floração temprana, o que gerou alguma preocupação sobre um possível rendimento mais baixo.
A UE considera que uma estimativa “cautelosa” sugeriria que a campanha de União Europeia em 2021/22, fosse equivalente à atual.
Uma produção média combinada com baixos stocks iniciais, continuaria a apoiar os preços do azeite da União Europeia a curto prazo.
