Foi lançada ontem, 26 de abril, a 8ª edição do Prémio Empreendedorismo e Inovação Crédito Agrícola, para premiar os projetos mais inovadores.

Este ano conta com 3 categorias abertas a concurso público, alinhadas com as prioridades nacionais e europeias de apoio à inovação no sector e com a estratégia do Crédito Agrícola:

– A categoria Agro-indústria 4.0, para premiar soluções tecnológicas digitais que promovam a otimização da produção e a gestão eficiente de recursos;

– A categoria Biotecnologia e Bioeconomia, destinada a projetos que desenvolvam soluções biotecnológicas que respeitem os princípios da economia circular e da bioeconomia;

– E a categoria Produtores Inovadores que se destina a produtores agrícolas ou florestais que incorporem tecnologias ou desenvolvam modelos de negócio inovadores e sustentáveis.

O projeto vencedor de cada categoria receberá um prémio monetário no valor de 5.000€ e serão ainda atribuídas 2 distinções de reconhecimento especial, também de 5.000€ cada para o melhor projeto de Inovação em Parceria e para o Projeto de Elevado Potencial promovido por Associado Crédito Agrícola.

Será ainda atribuída uma Menção Honrosa no valor de 2500€ ao projeto de carácter inovador desenvolvido por Jovem Empresário Rural, que se destaque entre os candidatos à categoria Produtores Inovadores. 

Para além dos prémios referidos nos parágrafos anteriores, a ANI – Agência Nacional de Inovação atribuirá a distinção Born From Knowledge Awards,ao projeto finalista que, independentemente da categoria em que se enquadre, seja considerado o “melhor exemplo de projeto nascido do conhecimento”.

O Crédito Agrícola continua a apoiar a inovação nacional. 

Se tem um projeto inovador candidate-se até 16 de Julho.

Mais informações no site do Concurso

A luta das mulheres pela igualdade de género em todas as esferas da sociedade e da economia, o que inclui domínios tão variados como a participação cívica, a educação ou o emprego, continua a ser uma necessidade dos nossos dias. A persecução desse objetivo constitui assim um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, embora também integre todas as dimensões da liberdade e do desenvolvimento inclusivo e sustentável.

Neste contexto, os princípios basilares do modelo cooperativo, como a livre adesão, equidade, solidariedade, tomada de decisão participativa e propriedade comum, podem desempenhar um papel fundamental de expansão das oportunidades para a igualdade de género. As Cooperativas são espaços inclusivos onde as mulheres podem criar as suas próprias oportunidades de trabalho, superar a exclusão económica, promover a sua educação e capacitação, e onde por meio da governança democrática podem envolver-se na tomada de decisões e partilha de poder e responsabilidades.

Nesse sentido, a CASES – Cooperativa António Sérgio para Economia Social divulga um estudo preparado por ocasião do Dia Internacional da Mulher 2021 que pretende dar destaque ao papel que milhares de mulheres desempenham no Sector Cooperativo português, considerando em particular três esferas de participação feminina: no movimento cooperativo; na direção das cooperativas; no emprego destas organizações.

Para cumprir este objetivo, foram utilizados dados de duas importantes fontes de informação designadamente, o Inquérito ao Sector da Economia Social 2018 (ISES), que fornece importantes dados relativos às práticas de gestão das Cooperativas e à composição de género dos seus recursos humanos – trabalhadores e dirigentes; e informação extraída do Portal de Credenciação Cooperativa da CASES que, embora inclua apenas Cooperativas ativas em Portugal Continental registadas nesse Portal, não constituindo, consequentemente, uma representação exaustiva de todas as Cooperativas existentes no país, permite uma análise de género representativa e abrangente de diferentes domínios.

De notar que este relatório também faz alusão a dados da Conta Satélite da Economia Social (CSES), que embora nada indiquem quanto às diferenças de género no sector da Economia Social e no conjunto das Cooperativas, fornece importantes dados económicos para o melhor entendimento do Sector Cooperativo.

Para mais informações poderá consultar :

Relatório

O INE divulgou recentemente as previsões agrícolas referentes a 31 de março. As mesmas apontam para um aumento da produtividade de 10% no trigo mole e 5% no trigo duro, triticale e aveia, face a 2020, e para a manutenção do rendimento unitário do centeio em níveis significativamente acima da média do último quinquénio (+7%). De referir que a campanha cerealífera, que tem decorrido com condições meteorológicas favoráveis, encontra-se com um ligeiro adiantamento face ao normal para a época.

Quanto à batata, e após os atrasos que se registaram nas plantações mais precoces (na maioria dos casos provocados pelo frio e chuva de janeiro e fevereiro), a instalação decorreu a bom ritmo ao longo do mês, estimando-se que se prolongue por abril nas principais regiões produtoras. Prevê-se que a superfície plantada atinja os 20 mil hectares, semelhante à registada em 2020.

Produção de leite e produtos lácteos

A recolha de leite de vaca foi 150,1 mil toneladas, o que indicou um decréscimo de 3,4% (-0,4% em janeiro). O volume de produtos lácteos teve igualmente uma redução de 5,9% (-7,5% em janeiro), devido sobretudo à menor produção de leite para consumo (-8,3%), mas também à diminuição registada nos leites acidificados (-1,5%) e na manteiga (-5,0%).

Gado, aves e coelhos abatidos

O peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo em fevereiro de 2021 foi 35 877 toneladas, o que correspondeu a um acréscimo de 2,1% (-6,3% em janeiro), devido ao maior volume de abate registado nos bovinos (+0,8%) e suínos (+2,8%). O peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo foi 27 165 toneladas, o que representou um decréscimo de 4,6% (-3,5% em janeiro), devido ao menor volume de abate registado nos galináceos (-4,2%), perus (-3,7%), patos (-29,7%) e coelhos (-1,5%).

Produção de aves e ovos

O volume de frango aumentou 0,5%, com uma produção de 26 218 toneladas (+9,3% em janeiro), tendo, no entanto, registado um decréscimo de 2,3% em número de cabeças (+4,8% em janeiro), consequência do peso médio dos animais ter sido significativamente superior. A produção de ovos de galinha para consumo registou um decréscimo de 11,4% (-7,5% em janeiro), não tendo ultrapassado as 7 719 toneladas.

Preços e índices de preços agrícolas

Em março de 2021 as variações mais significativas, em módulo, no índice de preços de produtos agrícolas no produtor, foram observadas nos frutos (+31,2%), batata (+29,5%), plantas e flores (+16,0%), hortícolas frescos (+14,2%) e suínos (-14,1%).

Em comparação com o mês anterior, as variações de maior amplitude verificaram-se nos suínos (+19,0%), ovos (+13,5%), hortícolas frescos (+13,3%) e aves de capoeira (+13,2%).

Em dezembro de 2020, o índice de preços de bens e serviços de consumo corrente (INPUT I) registou uma variação de -0,3%, enquanto que o índice de preços de bens e serviços de investimento (INPUT II) aumentou 1,5%. Relativamente ao mês anterior assistiu-se a um aumento de 0,4% no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente, enquanto que no índice de preços de bens e serviços de investimento não se observou qualquer variação.

Consulte o Boletim do INE