Angola quer agricultura a crescer 5,9 por cento em 2018 e seguro agrícola garantido

Confagri 27 Nov 2017

O Governo angolano está a estudar a possibilidade de introduzir a obrigatoriedade de as companhias seguradoras alocarem às respetivas carteiras uma percentagem mínima para o seguro agrícola, como forma de promover o crescimento do setor.

Trata-se de uma das medidas que visam o aumento da produção não petrolífera constantes do plano intercalar do Governo a seis meses, para melhorar a economia nacional, e cuja concretização deverá acontecer até ao primeiro trimestre de 2018.

No documento, o Governo estima um crescimento da Agricultura numa taxa de 5,9 por cento durante o ano de 2018, prevendo «uma aposta forte nas principais fileiras», como cereais, leguminosas e oleaginosas, raízes e tubérculos, carne, café, palmar e mel.

«Que, em grande parte, estão diretamente ligadas à dieta alimentar das populações do nosso país», lê-se, no plano do Governo a implementar até março.

O objetivo é potenciar os setores não petrolíferos, para aumentar a receita fiscal e o rendimento angolano, tendo a Agricultura como um dos pilares.

Para o efeito, além das medidas para massificar o acesso ao seguro agrícola, o Governo angolano assume o objetivo de «acelerar a implementação do Programa de Produção de Sementes», visando a utilização de sementes de «elevada qualidade», como forma de «melhorar a produtividade agrícola das culturas», mas também «rever todo o sistema de gestão e infraestrutura de irrigação», para «otimizar o seu rendimento».

Em 2018, o Governo quer dinamizar as culturas privadas do algodão, cana-de-açúcar, girassol, café, palmar e cacau, «promovendo a sua articulação com o setor industrial», bem como «rever o sistema de gestão e redimensionar as atividades produtivas das fazendas de média e grande escala».

«O setor prevê também um maior dinamismo no ramo da agricultura empresarial, com o surgimento de novas explorações e fazendas de média e larga escala», aponta ainda o plano intercalar do Governo a seis meses.

Angola enfrenta uma profunda crise financeira, económica e cambial desde finais de 2014, decorrente da quebra na cotação internacional do barril de crude.

Após 38 anos de liderança de José Eduardo dos Santos, João Lourenço assumiu a 26 de setembro último o cargo de Presidente da República e chefe do Governo angolano.

Fonte: Lusa

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