A Comissão Europeia propôs hoje o reforço de 170 milhões de euros no orçamento para 2023 da União Europeia (UE) para o combate aos fogos florestais, que registaram números recorde este ano.
Fonte: rtp.pt/Lusa
De acordo com dados do executivo comunitário, até 01 de outubro, a área ardida aumentou 30% face a 2017 (o anterior máximo) e 170% desde o início dos registos a nível europeu, em 2006.
Com a verba de 170 milhões, a frota de transição da UE passará a um total de 22 aviões, quatro helicópteros, bem como mais equipas terrestres preposicionadas.
A partir de 2025, a frota seria ainda mais reforçada através de uma aquisição acelerada de aviões e helicópteros.
Este ano, a frota de combate a incêndios do mecanismo incluiu 12 aviões e um helicóptero postos à disposição dos Estados-membros pela Croácia, Espanha, França, Grécia e Itália.
Em 2022, o Centro de Coordenação de Resposta a Emergências (CCRE) recebeu 11 pedidos de assistência em fogos florestais, tendo sido mobilizados 33 aviões e oito helicópteros de combate a incêndios através do Mecanismo de Proteção Civil da UE (rescUE), a que se juntaram 350 bombeiros.
O CCRE é o cerne do rescUE, coordenando a prestação de assistência a países atingidos por catástrofes, tais como artigos de socorro, conhecimentos especializados, equipas de proteção civil e equipamento especializado.
O centro assegura o rápido destacamento de apoio de emergência e funciona como uma plataforma de coordenação entre todos os Estados-membros da UE, os sete outros Estados participantes, o país afetado e os peritos em proteção civil e humanitários.