Na Assembleia que decorreu em Pombal, na COPOMBAL, foram eleitos os novos Órgãos Socias da FENAFLORESTA para o quadriénio 2022-2025. O novo Conselho de Administração é Presidido pelo Engº Armando Pacheco, acompanhado pelo Senhor Manuel Silva e pelo Engº Duarte Gomes.
O Engº Armando Pacheco, depois de empossado como novo Presidente da FENAFLORESTA referiu: “A Floresta sempre desempenhou um papel importante no nosso país, mas com o PRR, esperamos uma oportunidade única que não podemos desperdiçar. A FENAFLORESTA neste momento representa organizações de produtores florestais de todo o país e iremos como primeiro objectivo alargar o número de associados e de seguida, ainda este ano trazer uma dinâmica de crescimento com as AIGP e OIGP”.
A nova Administração agradeceu o desempenho dos Órgãos Socias cessantes e demonstrou a intenção de contribuir para que as organizações de produtores florestais sejam representadas de forma a que todas possam ser apoiadas pelas novas medidas do PEPAC.
A FENAFLORESTA considera que a sociedade portuguesa reconhece a importância ambiental da floresta, mas o seu potencial económico e social muitas vezes tem sido descurado. As vantagens que a floresta tem para o bem-estar psíquico e emocional dos indivíduos e da vivência social em comunidade e o seu valor económico tem de ser promovido.
O setor florestal representa 1,5% do PIB e 10% das exportações de mercadorias, sendo que uma grande parte das exportações, cerca de 70%, é valor acrescentado que fica no país. É necessário incentivar a gestão conjunta e torná-la atrativa, através de investimento e de incentivos.
O valor dos serviços prestados pelos ecossistemas, a economia verde e circular, que não se limita a associação do valor económico à extração da madeira, mas que incorpora outros elementos é fundamental promover. Sendo o minifúndio, o maior desafio, para uma gestão sustentável e integrada.
As florestas são reconhecidas como locais de experiência e recreio, tendo associado benefícios psicológicos, emocionais e sociais bastante conhecidos, mas precisamos de em rede e em parceria criar as formas para que a sustentabilidade económica, social e ambiental caminhe e progrida.
