Lucro do Crédito Agrícola cresce 15,9% no semestre e lança banco digital

Confagri 14 Ago 2019

Fonte: jornaleconomico.sapo.pt

Licínio Pina, presidente da Caixa Central do Crédito Agrícola (CA) disse ao Jornal Económico que os dois grandes desafios para o sistema bancário nacional são “a política monetária do BCE com juros baixos e ainda o investimento em tecnologia que todas as instituições terão de fazer”.

O resultado semestral consolidado do grupo Crédito Agrícola melhorou 15,9% em termos homólogos para os 74,4 milhões de euros. O negócio bancário contribuiu com 63,2 milhões de euros. O grupo prepara para o início de setembro o lançamento do banco digital MOEY.pt.

Com todos os indicadores a evoluírem positivamente Licínio Pina, presidente da Caixa Central do Crédito Agrícola (CA) disse ao Jornal Económico que os dois grandes desafios para o sistema bancário nacional são “a política monetária do BCE com juros baixos e ainda o investimento em tecnologia que todas as instituições terão de fazer”. Para além do banco digital, o CA apresentou-se como o primeiro banco a disponibilizar o serviço Apple Pay, com um serviço associado a um cartão de débito ou de crédito virtual, podendo aderir os clientes com dispositivos móveis Apple. O CA foi ainda o primeiro banco a disponibilizar a consulta automática da situação profissional de clientes à Segurança Social e à CGA através dos serviços disponibilizados pela Agência para a Modernização Administrativa.

Licínio Pina realçou no semestre o crescimento do crédito a empresas e ainda dos depósitos, a par da redução do crédito vencido e dos NPL (non performing loans). “Uma das maiores dificuldades do sistema bancário nacional é drenar a liquidez, ou seja, conseguir transformar depósitos em crédito produtivo”, afirmou Licínio Pina. Com efeito, no CA os recursos de clientes no balanço no final de junho chegaram aos 14,3 mil milhões de euros, mais 9,4% em termos homólogos mas, ainda assim, o rácio de transformação continuou baixo e não foi além dos 68,8%. A carteira de crédito bruto ascendia a 10,3 mil milhões de euros, mais 7% considerando os últimos 12 meses. Recorde-se que a média nacional no crédito concedido é negativa de 1,5% para o mesmo período.

O Crédito Agrícola tem vindo a reforçar a quota de mercado que está nos 5,6%, refere a instituição em nota.

As imparidades de crédito acumulado em junho eram de 454 milhões de euros, o que confere um nível de cobertura de NPL por imparidades de 44,7%. O negócio do CA foi suportado pelo bom desempenho da margem técnica do negócio segurador que registou uma variação homóloga de 6,8 milhões de euros, mais 29,6%; a par dos resultados das operações financeiras que aumentaram 10,1 milhões de euros, mais 52,1%; e ainda por outros resultados de exploração que somaram 13,7 milhões de euros e que quase duplicaram o valor em termos homólogos. Pela negativa esteve a evolução da margem financeira que diminuiu 10,8 milhões de euros em termos homólogos, menos 6,3%; a par das comissões líquidas que também caíram 6,8% com menos 3,5 milhões de euros. Os veículos de desinvestimento imobiliário com a depreciação das unidades de participação, penalizaram os resultados em 7,6 milhões de euros. Em termos de solvabilidade através do rácio common equity tier 1, o CA está confortável nos 14,6%.

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