Fonte: Confagri com Mirante
João Carreira, presidente da União de Cooperativas Agrícolas do Ribatejo e Oeste, afirmou numa recente entrevista ao Jornal Português Mirante que: “Há toda uma vertente social no nosso trabalho, de apoiar cada agricultor, que não tem preço. Damos um grande apoio que não é ainda reconhecido nem pela comunidade nem pelo Estado (Só com escala e sem bairrismos é que as cooperativas têm futuro Mirante, 1/08/2021, versão online) ”.
Esta preocupação de João Carreira é partilhada por muitos dirigentes Cooperativos em Portugal: O reconhecimento do papel social das cooperativas.
O projeto AGRICOOPVALUE pretende responder a esta preocupação e dar um preço à vertente social do trabalho desenvolvido pelas cooperativas.
“João Carreira, presidente da União de Cooperativas Agrícolas do Ribatejo e Oeste, com sede em Castanheira do Ribatejo, diz-se triste pelo fim de várias cooperativas mas compreende que é o mercado a funcionar. O dirigente afirma que só com união e parcerias é possível vencer a corrida contra a concorrência externa.
“Temos uma grande preocupação com a proximidade e em não deixar uma pegada ecológica. Uma coisa é vender e comprar uma maçã produzida aqui no Oeste, outra é vir uma maçã da Argentina. Para o pequeno agricultor é muito importante ter um local de proximidade onde vender os seus produtos”, explica.
João Carreira, 51 anos, é presidente da cooperativa desde 2005. Diz que, infelizmente, grande parte do trabalho das cooperativas ainda é pouco conhecido pelas pessoas que vivem fora do meio. “Há toda uma vertente social no nosso trabalho, de apoiar cada agricultor, que não tem preço. Damos um grande apoio que não é ainda reconhecido nem pela comunidade nem pelo Estado”, afirma.”