O vice-ministro da Agricultura da China, Qu Dongyu, foi eleito este domingo, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.

Este será o nono diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), desde que a agência da ONU foi criada, em Roma, em 1945. O mandato terá início a 1 de agosto próximo e terminará a 31 de julho de 2023.

A eleição para escolher o diretor-geral da instituição para os próximos quatro anos decorreu no domingo, 24 de junho, na capital italiana, tendo Qu Dongyu alcançado 56,50 por cento dos votos, ou seja 108 em 191 expressos, de acordo com o comunicado emitido pela FAO.

Qu Dongyu é a primeira pessoa de um país comunista a ocupar o cargo de diretor-geral da organização e sucede, para um mandato de quatro anos, ao brasileiro Graziano da Silva que ocupava o cargo desde 2012.

Graziano da Silva fez dois mandatos como diretor-geral, de 2012 a 2015 e de 2015 a 2019, depois de ter entrado na FAO em 2006, quando foi nomeado diretor-geral adjunto para a América Latina e as Caraíbas.

Os 194 países membros da FAO, convocados para a 41ª conferência da agência, escolheram o novo diretor-geral entre três candidatos, nomeadamente, da China, França e Geórgia, todos com ampla experiência no setor.

Na disputa do cargo estavam ainda Catherine Geslain-Lanéelle, ex-diretora do Departamento de Desempenho Económico e Ambiental de Empreendimentos do Ministério da Agricultura da França, e a primeira mulher a candidatar-se ao cargo na FAO; e David Kirvalidze, que foi ministro da Agricultura da Geórgia.

Fonte: Público