Fonte: PSD
Na última reunião da Comissão da Agricultura do Parlamento Europeu, decorreu a audição à Comissão Europeia sobre a estratégia «do Prado ao Prato» com os dois diretores gerais, da Agricultura e da Saúde e Segurança dos Alimentos, para desenvolver a comunicação de apresentação desta estratégia, do passado dia 20 de maio.
Segundo Álvaro Amaro, “desta estratégia do prado, que de prato tem muito pouco, não percebo a lógica subjacente aos objetivos estabelecidos, não compreendo a defesa de uma ambição que não é acompanhada de financiamento adequado, e não partilho do otimismo em relação à nova arquitetura verde“, que, na opinião do Eurodeputado Social-Democrata, “contribuirá para acentuar as disparidades entre ricos e pobres, entre o campo e as cidades.“
Para o Eurodeputado do PSD, “um exemplo, entre tantos, que demonstra a orientação ideológica duvidosa desta estratégia” é a garantia da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, uma agência da Comissão Europeia, de que a produção europeia cumpre os critérios de saúde pública, no que à presença de fitofármacos diz respeito. Álvaro Amaro interroga então a razão pela qual a mesma Comissão vem propor que, pelos mesmo motivos de saúde pública, se reduza a utilização de fitofármacos na agricultura: “Fará sentido? Não estará a contradizer-se?“
Ainda, sobre este objetivo, Álvaro Amaro questionará a Comissão Europeia se “apesar da assinalável redução de 43% na venda e utilização de fitofármaco entre 2011 e 2018, segundo dados do Eurostat, obrigará a Comissão ainda Portugal a uma redução acrescida de 50% ou apenas numa percentagem menor, e como como foi definido o padrão.”