A Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca foi galardoada com o Prémio PME Líder 2017 e Medalha de Ouro para a Carne de Cachena da Peneda DOP

Confagri 09 Jul 2018

Numa fase em que o sector primário assume particular destaque no cenário mundial, é fundamental a organização de todas as fileiras produtivas e comerciais, assumindo aqui as organizações representativas do sector uma relevância inquestionável. O espírito cooperativo e toda a filosofia inerente à sua implementação, tem vindo a tornar possível a reestruturação da Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e a sua solidificação, enquanto principal entidade representativa do sector e dos produtores deste território.

Num universo de 2500 associados, a nossa dinâmica passa pela centralização dos serviços e pelo apoio constante e transversal de todos os domínios diretamente relacionados com a atividade agrícola. Apresentamos, no nosso seio, várias secções que possibilitam a constante monitorização das explorações agropecuárias e a resposta imediata às necessidades dos produtores. Todo o trabalho desta entidade tem vindo a ser reconhecido, situação com que nos congratulamos, tendo sido recentemente atribuída a esta Cooperativa Agrícola, o Prémio PME Líder 2017, pela sua solidez financeira, qualidade e excelência de gestão, bem como vários prémios de mérito agrícola atribuídos pela Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Portugal, nos anos de 2016, 2017 e 2018.

Nos últimos anos, temos vindo a investir na organização de circuitos comerciais de produtos originários as explorações agrícolas dos nossos associados, dando particular destaque aos produtos autóctones. Falamos da Carne da Cachena da Peneda DOP, do feijão Tarreste, dos citrinos, dos frutos secos, nomeadamente da noz e da castanha e dos cereais, entre outros. De todos efetivamente destacamos a Carne de Cachena, Denominação de origem Protegida e o Feijão Tarreste, produtos constantes do movimento internacional Slow Food.

A Carne de Cachena, património Genético Nacional que, pela sua excelente qualidade tem vindo a aumentar, quer ao nível do volume comercializado, quer ao nível dos produtores aderentes ao processo de produção, recria e acabamento. Produto de excelência, destaca-se no cenário das carnes nacionais e internacionais, sendo distinguida em concursos e eventos como o Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados, onde lhe foi atribuída a Medalha de ouro, pelo segundo ano consecutivo (2017 e 2018) e o concurso internacional Great Taste 2017, onde obteve o prémio máximo para este tipo de produtos, três estrelas, tendo sido apelidado pelo júri internacional como sendo “Excelente, palavras para quê…; Divinal…; Excelente para todos os parâmetros…; melhor do que isto é quase impossível!…”. Privilegiamos a comercialização deste produto em pontos de venda selecionados criteriosamente, contando para o efeito, com o comércio local existente no solar da própria raça e também com a PECNordeste, para a colocação do produto em pontos de venda situados fora deste território. A internacionalização do produto é também uma meta a atingir a curto prazo, sendo que, para o efeito, encontra-se em fase de implementação, um projeto financiado pelo Portugal 2020 – Fundo Social de Desenvolvimento Regional (Compete 2020), intitulado por PORTUGUESE BEEF, que visa a divulgação e promoção conjunta da carne de sete raças autóctones. Sendo um projeto arrojado, é inovador por ser o primeiro a conseguir reunir, com o mesmo objetivo, sete raças autóctones, numa ótica de promoção, não só do produto carne mas também do património genético português no mundo.

O Feijão Tarreste, cultivado ancestralmente pelas populações rurais das aldeias de montanha deste território, é um produto bastante apreciado e valorizado, não só pela sua tipicidade e pelos métodos de produção sustentáveis, mas também pelas suas características nutricionais, apresentando-se como um produto particularmente rico em fibra e ácidos gordos insaturados, transportando para o consumidor toda a sua riqueza e qualidade.

Obviamente que o intuito primordial e único da Cooperativa Agrícola é a preservação do nosso património agrícola, a garantia da permanência dos nossos agricultores no território, a implementação de dinâmicas favoráveis nas populações rurais, que incentivem o investimento, a permanência e fixação de novos produtores no espaço rural. Nada disto seria possível sem a colaboração de um grupo vasto de parceiros, que diariamente connosco trabalham e cujos objetivos coincidem com os nossos. Falamos da CONFAGRI, do Grupo AGROS, da Associação Florestal do Lima – AFL, da RegiCooperativa, das Autarquias que englobam a nossa área geográfica de intervenção e, principalmente, de todos os produtores, pelos quais existimos e que são a razão da nossa luta e trabalho.

 

Fonte : Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca

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