Tal como a FENADEGAS, as Cooperativas de Espanha, França e Itália exigem medidas excepcionais à UE

Confagri 22 Abr 2020

Fonte: Cooperativas Agro-Alimentarias de Espanha

Perante a crise que o sector vitivinícola atravessa devido às consequências da COVID-19, as Cooperativas do sector vitivinícola dos principais países produtores da União Europeia (UE), Espanha, França e Itália acordaram ontem, numa videoconferência , solicitar à UE o desencadeamento da destilação de crise, que inclua o álcool para uso sanitário,  a activação do armazenamento privado para retirar do mercado vinhos de alta qualidade e valor , acrescentando a possibilidade de o colocar no mercado quando esta crise terminar e, também, uma maior flexibilidade de aplicação das medidas do programa de apoio ao sector vitivinícola, financiado na íntegra com novos fundos comunitários.

As três organizações, Cooperativas Agro-Alimentarias de Espanha, Cooperation Agricole e Alleanza Italiana delle Cooperativa, que representam 50% da produção europeia e 25% da produção mundial, salientaram a necessidade de adoptar de imediato medidas excepcionais para evitar uma quebra maior do mercado e garantir, assim, que os produtores e as suas cooperativas mantenham a actividade quando esta crise diminuir. Caso contrário, a capacidade produtiva da UE, o emprego nas zonas rurais e o papel do sector contra as alterações climáticas estarão em perigo.

A crise COVID-19 veio juntar-se a uma situação já complicada para os produtores vitivinícolas e suas adegas cooperativas na UE, devido às tarifas impostas pelos EUA desde o mês de Outubro passado e também pela quebra do mercado chinês, num primeiro momento, e depois no resto do mundo.

As três organizações europeias pediram à Comissão Europeia que estas medidas sejam dotadas de um orçamento proveniente de novos fundos comunitários europeus, de acordo com a procura da destilação, estimada em 10 milhões de hectolitros, e o armazenamento, para além disso que o Estado-membro tenha a possibilidade de complementar o preço da destilação e armazenamento. Juntamente a estas duas medidas, solicitaram  que se flexibilize a aplicação dos planos nacionais, tanto para as medidas,  como para o orçamento anual, para poder adaptar estes planos às necessidades de cada país.

Desde que começou a crise COVID-19, mobilizaram-se 3,4 biliões de euros em propostas distintas, como medidas fiscais nacionais, medidas de liquidez, o programa SURE, medidas do Banco Europeu de Investimento, etc. Nesse sentido, as três organizações apelam ao Colégio de Comissários que dedique uma parte do orçamento da UE de acordo com as necessidades actuais do setor vitivinícola, para que este possa manter a sua atividade após esta crise.

O sector agrícola foi considerado uma prioridade durante esta crise, fornecendo alimentos saudáveis ​​e seguros e suprindo as necessidades dos consumidores, e, portanto, é necessário fornecer um orçamento e medidas para que continue a exercer a sua atividade, o que já se provou ser essencial para garantir o fornecimento de alimentos à sociedade e a sustentabilidade das zonas rurais.

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