Matadouro do Cachão reabre na segunda-feira depois de obras de requalificação

Confagri 15 Fev 2019

O matadouro do Cachão, em Mirandela, reabre na segunda-feira depois de obras de requalificação impostas por uma fiscalização que obrigou ao encerramento das principais linhas de abate da maior estrutura do género do Nordeste Transmontano.

A Câmara de Mirandela, responsável pelo matadouro junto com o município de Vila Flor, informou esta sexta-feira que “o Matadouro Industrial do Cachão (MIC) abre portas, tal como foi anunciado, na próxima segunda-feira, 18 de fevereiro», depois da requalificação «feita com a maior celeridade possível para que a estrutura ficasse rapidamente à disposição da região, dada a sua importância».

Desde antes do Natal que o matadouro se encontra encerrado, obrigando os produtores a recorrer a outros equipamentos de Bragança, Vinhais e Miranda do Douro, «com transtornos, implicando custos elevados devido à distância», como realçaram os responsáveis pela estrutura.

Durante o período de encerramento de quase dois meses, o Matadouro do Cachão continuou «a disponibilizar o transporte para fazer a entrega das carcaças», como forma de apoio aos produtores.

As obras realizadas consistiram na colocação de tubagem nova, pintura paredes, tetos e chão, pintura das linhas de abate, substituição da ventilação, eletrocutores e portas.

De acordo com o município de Mirandela, a intervenção já estava prevista para iniciar no mês de janeiro, mas foi antecipada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) que, no dia 20 de dezembro de 2018, determinou a suspensão da atividade, apontando causas estruturais relacionadas com a antiguidade da infraestrutura.

«Uma infeliz coincidência, visto que no mês de dezembro, época de Natal, é quando se realizam mais abates», lamenta a autarquia numa nota divulgada hoje. De acordo com números do ano anterior, «no período em que esteve encerrado, o Matadouro do Cachão deixou de abater cerca de 2.500 animais».

«O Matadouro Industrial do Cachão reúne agora todas as condições para funcionar em pleno e servir a região», conclui. Segundo dados oficiais, este equipamento «abate, anualmente, cerca de 20 mil animais e emprega 26 pessoas».

A ASAE ordenou o encerramento das linhas de pequenos ruminantes e bovinos devido à degradação das instalações e falta de manutenção, e impôs medidas corretivas que começaram a ser executadas no início de janeiro.

O Cachão é um dos matadouros com mais movimento na região e na semana de 21 de dezembro e, aquando da inspeção da ASAE, já tinha abatido «dois mil pequenos ruminantes e 200 bovinos».

Os municípios de Mirandela e Vila Flor, no distrito de Bragança, partilham a gestão do matadouro e garantem há mais de uma década a viabilidade financeira com 360 mil euros por ano. Segue-se a requalificação dos espaços afetados, a qual tem promessa de apoio do Governo para a candidatura que deverá ser feita este ano.

Fonte: Lusa

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