Nelson de Souza revelou em entrevista à Antena1/Negócios que as aprovações em curso, ao longo de 2019, dos fundos de coesão, sem contar com a agricultura, vão corresponder a um total de cinco mil milhões de euros.
Nelson de Souza, Ministro do Planeamento, em entrevista à Antena1/Jornal de Negócios, disse que o Governo quer ter 100 por cento do Portugal 2020 aprovado até ao final do ano e uma execução de 50 por cento. Em entrevista, o ministro do Planeamento nega que se trate de uma decisão eleitoralista, em ano de europeias e legislativas.
Na mesma entrevista o ministro do Planeamento revelou ainda que, dos 25 mil milhões de euros do Portugal 2020, 77 por cento já foram aprovados e contratados. Uma vez que no total foram apreciados 120 mil projetos e, sem adiantar números, o governante diz que «todos os processos que entraram, estão a seguir o seu curso».
Das diferentes áreas em curso, considera que os maiores atrasos de execução do PT2020 se verificam nos programas operacionais regionais.
Nelson Souza acusa a Comissão Europeia de ter tido «um preconceito contra o investimento público» e aproveita também para criticar o anterior governo por «ter aceitado as restrições impostas, prejudicando e atrasando, por exemplo, os processos relativos ao parque escolar e a rodovia».
O ministro diz ainda que «acresce a esta situação o facto dos concursos abertos estarem a ficar vazios porque não há quem queira concorrer». Nelson de Souza revela que «há concursos que foram repetidos duas vezes e continuam sem ter interessados».
Ainda assim, admite que «há queixas de atrasos no despacho dos processos, estando previsto um aumento dos meios humanos, ao dispor do IAPMEI».
Nelson Souza diz agora na entrevista, que especificamente em relação ao Ferrovia 2020, considera que os atrasos que se verificam são da responsabilidade do operador.
O ministro do Planeamento que o Plano Ferroviário Nacional diz que «é vítima da incapacidade do próprio operador em ter desenvolvido os projetos em tempo útil» para apresentar candidaturas permitindo uma execução mais rápida.
Fonte: jornaleconómico