Fonte: tribunaalentejo.pt
Os 13 novos blocos de rega de Alqueva, que vão custar 235 milhões de euros e aumentar em cerca de 50 mil hectares a área regada pela aquela barragem, já estão em construção.
Os novos blocos de rega, sete em Beja, cinco em Évora e um em Santiago do Cacém, integram a segunda fase do Programa Nacional de Regadios e deverão estar prontos e a operar em 2023
Como o jornal Público avança no distrito de Beja vão ser construídos os blocos de rega de Messejana, no concelho de Aljustrel, Cabeça Gorda/Trindade (Beja), Cuba/Odivelas (Cuba), Póvoa de São Miguel/Amarela/Moura (Moura), Marmelar e Vidigueira (Vidigueira) e Vila Nova de São Bento (Serpa). Em Évora, vão ser construídos os blocos de rega de Lucefécit/Capelins, no concelho de Alandroal, de Évora, Reguengos de Monsaraz e de Monsaraz e de Viana do Alentejo. Já no litoral alentejano vai ser construído o bloco de rega de Ermidas/Sado, no concelho de Santiago do Cacém.
Com este novo esforço de abastecimento de água vinda do maior lago artificial da Europa, a EDIA, empresa pública que gere Alqueva, está a preparar um debate acerca do modelo de gestão de água e das culturas na região, de forma a dar sustentabilidade à agricultura, que sofre com os efeitos crescentes de longos períodos de seca aprofundando em formações aos agricultores e empresa como a ligação entre solo, água e biodiversidade, a reestruturação da paisagem agrícola e semi-natural, podem aumentar a resiliência a alterações climáticas e o restauro ecológico.