Fonte: expresso.pt/Lusa
Na visita à Feira da Agricultura, o Presidente elogiou o facto de a agricultura nunca ter parado ao longo de mais de um ano de medidas restritivas devido à pandemia da covid-19, o que disse ser “excecional”.
Apontou ainda a capacidade do setor de se renovar e de investir “com muito pouco meios”, mesmo que tenham vindo a crescer os apoios e que os fundos previstos possam permitir “dar passos importantes” para o futuro.
Para o Presidente, “a agricultura é essencial” e “só uma visão completamente absurda do país entende que (…) está condenada”.
Como exemplos referiu o crescimento “impressionante” das exportações do setor e a presença de numerosos produtores na Feira Nacional da Agricultura, mostrando que “apostam no futuro”.
Questionado sobre a importância dos fundos europeus para o setor, Marcelo Rebelo de Sousa confessou que não gosta “da expressão bazuca, porque as pessoas acham que a bazuca faz tudo de um só tiro e ninguém tem de fazer nada”, e lembrou que, além das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, existem outros fundos “mais volumosos” que, ao longo de sete anos, irão complementar aqueles.
Acompanhado pela ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, em Santarém, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que a agricultura foi um setor que “nunca parou” na pandemia de covid-19, e deu o exemplo da Feira Nacional da Agricultura como exemplo que o país “virou a página” no desconfinamento.
Para o Presidente, esta feira corresponde ao que declarou no seu discurso do 10 de junho, de que o país “virou a página” e está agora “num novo ciclo”.