Produtores e matadouros do Mercosul não admitem quota de bovinos inferior a 160 mil toneladas

Confagri 27 Fev 2018

O setor da carne de bovino é o tema agrícola que mais controversa cria nas negociações do acordo entre a União Europeia e o Mercosul. No início de outubro, a Comissão Europeia decidiu aumentar de 70 para 99 mil toneladas a oferta de quota de carne de bovino com tarifa zero. Para os produtores da União Europeia esta quantidade parece ser excessiva enquanto o outro lado do atlântico considera insuficiente.

O Fórum Mercosul da Carne (FMC), integrado por produtores e industriais, pediu uma quota de exportação de 160 mil toneladas de carne de bovino por ano, desde o primeiro ano de aplicação. Para além disso, solicitam que o produto seja definido como «carne bovino fresca ou congelada in natura, ou seja, refrigerada de um dia para o outro, com posições tarifárias 0201 e 0202», respetivamente e que o nível tarifário intraquota seja de zero por cento. Também solicitam um aumento anual acumulativo de 10 por cento do volume da quota.

Atualmente, o Mercosul exporta para o mercado comunitário cerca de 250 mil toneladas de carne. França, Irlanda e Polónia são os países que mais se opõem à abertura do mercado comunitário, Recentemente, o presidente francês, Emmanuel Macron reforçou que em Franca não entra carne com hormonas procedente dos países do Mercosul e que mantinham os mesmos padrões de qualidade e segurança de sempre.

CS

Fonte: Agrodigital

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