Fonte: PSD Parlamento Europeu
Em debate no plenário do Parlamento Europeu, eurodeputado afirma que seria um tremendo erro desperdiçar as potencialidades da “visão a longo prazo da Comissão”.
Álvaro Amaro pediu, hoje, ao Comissário europeu responsável pela Agricultura, maior perseverança na defesa do Desenvolvimento Rural e uma intervenção mais decidida a favor da “visão da Comissão” para as zonas rurais. O discurso em sessão plenária foi também ocasião para recordar que a “a União Europeia precisa de uma verdadeira agenda rural” que se traduza “num plano ambicioso, com objetivos concretos e cuja realização possa ser acompanhada. Diria: um verdadeiro pacto para zonas rurais!”
O eurodeputado do PSD lembrou que a “visão” para as zonas rurais é um compromisso assumido pelo referido Comissário e secundado pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Mas salienta que é necessário conferir-lhe expressão concreta com carácter urgente, tanto que “largas partes do território europeu estão votadas ao abandono, demograficamente deprimidas e economicamente deficitárias”.
Para o responsável do PSD pela Agricultura, no Parlamento Europeu, é fundamental assegurar a coerência e convergência das políticas. Este apelo é tanto mais significativo quando tomamos por quadro a futura Política Agrícola Comum – praticamente concluída e cujas negociações referentes à implementação se encontram já em andamento – e os objetivos da Política da Coesão – a principal política de investimento da União. Para tal, Álvaro Amaro desafia a Comissão a “estabelecer uma agenda agregadora das muitas políticas e estratégias” com “impacto direto decisivo para a vitalidade destas zonas rurais”.
A mensagem dirigida ao Comissário Polaco vem na sequência de um mandato marcado por uma forte militância a favor de uma resposta política que faça jus à centralidade das zonas rurais no presente e futuro territorial da UE. Álvaro Amaro regista com agrado o interesse pelas zonas rurais que agora emerge na Comissão, todavia, lamenta a falta de mobilização dos demais actores políticos: “à data de hoje, a visão a longo prazo das zonas rurais é ainda um repto que lancei à Comissão, mas que não encontra eco fora dela”.
