Fonte: noticiasaominuto.com
De acordo com a monitorização de preços da DECO Proteste, os aumentos “têm-se feito sentir em todas as categorias alimentares, mas são, sobretudo, a carne e o peixe os que mais têm visto os seus preços subir”.
O preço de um cabaz de bens alimentares essenciais voltou a ficar mais caro esta semana, com o preço a ascender a 209,01 euros, mais 25,38 do que custava a 23 de fevereiro, antes de começar a guerra na Ucrânia. Os dados são da DECO Proteste, que semanalmente tem divulgado os resultados na monitorização de preços.
“Na última semana, entre os dias 7 e 14 de setembro, os dez produtos com maiores subidas de preço foram a couve-coração (mais 13%), o salmão (mais 11%), os cereais (mais 11%), os brócolos (mais 8%), o arroz carolino (mais 7%), a batata vermelha (mais 6%), a curgete (mais 5%), a alface frisada (mais 5%), o café torrado moído (mais 5%) e as febras de porco (mais 5%)”, pode ler-se no comunicado da DECO Proteste.
A organização de defesa do consumidor destaca que, por exemplo, “comprar um quilo de brócolos fica 1,32 euros mais caro do que na véspera de a guerra começar. Só na última semana, o preço aumentou 30 cêntimos”.
Contudo, “os aumentos têm-se feito sentir em todas as categorias alimentares, mas são, sobretudo, a carne e o peixe os que mais têm visto os seus preços subir”.
Desde 23 de fevereiro a DECO tem monitorizado, todas as quartas-feiras, com base nos preços recolhidos no dia anterior, os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.
“Começamos por calcular o preço médio por produto em todas as lojas online do nosso simulador em que se encontra disponível e depois, somando o preço médio de todos os produtos, obtemos o custo do cabaz para um determinado dia”, pode ler-se no site da DECO Proteste.