Fonte: expresso.pt
O aumento dos preços dos alimentos, impulsionado pela guerra na Ucrânia, deverá ser temporário, nota o relatório da OCDE e da FAO para 2022-2031. Emissões de gases diretas da agricultura vão aumentar 6%.
O setor agroalimentar global enfrenta vários desafios atualmente, que irão continuar na próxima década. No entanto, o pico de preços que agora se vive não vai afetar a tendência decrescente histórica dos preços a longo prazo, notam as projeções do relatório “Agricultural Outlook 2022-2031” – da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
De acordo com a FAO e a OCDE, o aumento de preços resulta da recuperação da procura pós-pandemia, das perturbações na oferta, das quebras nas cadeias de abastecimento e o aumento dos custos de produção agravados pelo aumento do preço da energia.
Tudo isto foi “ainda mais exacerbado recentemente pelas incertezas relativas às exportações agrícolas da Ucrânia e da Rússia, ambos fornecedores chave de cereais” que fizeram uma maior pressão sobre a inflação.
No caso dos alimentos a situação é mais grave nos cereais e nas oleaginosas – produtos-chave vindos da Ucrânia e da Rússia.
“Sem paz na Ucrânia, os desafios de segurança alimentar que o mundo enfrenta continuarão a agravar-se, especialmente para os mais pobres do mundo”, disse o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.
No entanto, apesar da incerteza causada pela guerra, Lee Ann Jackson, líder da área de comércio e mercados agroalimentares da OCDE, disse que “os picos de preço históricos não alteraram a tendência decrescente dos preços de vários produtos”, como vaca, porco, soja ou cereais. Em suma, “espera-se que o atual aumento dos preços dos produtos agrícolas seja temporário”, indica o relatório.
O setor agroalimentar global enfrenta vários desafios atualmente, que irão continuar na próxima década. No entanto, o pico de preços que agora se vive não vai afetar a tendência decrescente histórica dos preços a longo prazo, notam as projeções do relatório “Agricultural Outlook 2022-2031” – da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
De acordo com a FAO e a OCDE, o aumento de preços resulta da recuperação da procura pós-pandemia, das perturbações na oferta, das quebras nas cadeias de abastecimento e o aumento dos custos de produção agravados pelo aumento do preço da energia.
Tudo isto foi “ainda mais exacerbado recentemente pelas incertezas relativas às exportações agrícolas da Ucrânia e da Rússia, ambos fornecedores chave de cereais” que fizeram uma maior pressão sobre a inflação.
No caso dos alimentos a situação é mais grave nos cereais e nas oleaginosas – produtos-chave vindos da Ucrânia e da Rússia.
“Sem paz na Ucrânia, os desafios de segurança alimentar que o mundo enfrenta continuarão a agravar-se, especialmente para os mais pobres do mundo”, disse o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.
No entanto, apesar da incerteza causada pela guerra, Lee Ann Jackson, líder da área de comércio e mercados agroalimentares da OCDE, disse que “os picos de preço históricos não alteraram a tendência decrescente dos preços de vários produtos”, como vaca, porco, soja ou cereais. Em suma, “espera-se que o atual aumento dos preços dos produtos agrícolas seja temporário”, indica o relatório.
EMISSÕES DE GASES DA AGRICULTURA CRESCEM 6%
Há ainda outros desafios. Além de uma maior população para alimentar há objetivos climáticos a cumprir e as projeções do relatório “Agricultural Outlook 2022-2031” – da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) – indicam que as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) diretas da agricultura vão aumentar 6% na década.
A pecuária será a responsável por 90% do crescimento de 6% das emissões.
Este é um dos pontos chave deste relatório, tal como destacou Lee Ann Jackson. No entanto, apesar deste aumento, a responsável sublinha que as emissões “vão crescer mais lentamente que a própria produção”. Ainda assim, apela a que haja um “esforço maior, para a agricultura atingir os objetivos climáticos”, como a adoção de processos e tecnologias de produção inteligentes em termos climáticos, especialmente no setor pecuário.