As candidaturas às ajudas da Política Agrícola Comum fixaram-se, de acordo com os últimos dados, em 183.649, mais 418 do que em 2018, revelou esta terça-feira o Ministério da Agricultura.
Segundo a informação do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), em 2017 registaram-se 181.267 candidaturas a estas ajudas e, no ano seguinte, 183.231.
«Os apoios da Política Agrícola Comum (PAC) envolvem anualmente montantes de cerca de 890 milhões de euros: a componente proveniente do FEAGA (Fundo Europeu Agrícola de Garantia) corresponde a 594 milhões de euros por ano; na componente do FEADER (Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural) os valores pagos atingem um montante de cerca de 297 milhões de euros ano, sendo cofinanciados pelo orçamento nacional», indicou, em comunicado, o ministério tutelado por Capoulas Santos.
Os apoios em causa têm em vista «compensar os agricultores europeus por desvantagens específicas face aos seus concorrentes no mercado mundial» e têm em conta os padrões de exigência em matéria de segurança alimentar e de sustentabilidade de produção.
Por outro lado, visam «comparticipar o acréscimo de custos assumidos pelos agricultores, no que toca à prestação de serviços ambientais e à produção de bens públicos de interesse coletivo».
Para o Governo, o nível de adesão a estes apoios demonstra assim a sua importância enquanto «contrapartida de suporte às atividades desenvolvidas». O crescimento do número de candidaturas revela também a «dinâmica de crescimento do setor, que continua a registar níveis de atividade crescentes, a que correspondem indicadores económicos significativos».
O Ministério da Agricultura apontou ainda que entre estes indicadores encontram-se as exportações, cuja estimativa de crescimento em 2018 aponta para uma taxa superior a quatro por cento.
Fonte: Diário de Notícias