As exportações de bens portugueses para Macau subiram nove por cento em 2018, face ao ano anterior, para 27,8 milhões de euros, enquanto as importações mais do que quintuplicaram para 2,9 milhões de euros, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, viaja na quinta-feira para a China para uma visita de seis dias que começa simbolicamente na Grande Muralha e termina em Macau, durante a qual será recebido pelo chefe de Estado chinês, Xi Jinping.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), as exportações de bens portugueses para a Região Administrativa Especial de Macau cresceram nove por cento, para 27,8 milhões de euros, e as importações passaram de 300 mil euros em 2017 para 2,9 milhões em 2018, o que representa um saldo da balança comercial positivo para Portugal em 24,9 milhões de euros.
Até fevereiro, as exportações para Macau subiram 42,8 por cento, para 5,6 milhões de euros, e as importações progrediram 0,8 por cento, para 705,6 milhões de euros. Em 2018, Macau era o 71.º cliente de Portugal e o seu 122.º fornecedor, enquanto Lisboa era o 23.º cliente da região administrativa especial e seu 18.º fornecedor.
Segundo o INE, em 2017 havia 450 exportadores portugueses para Macau, mais 18 do que um ano antes. Em 2013 existiam 347 exportadores para Macau. Entre os principais produtos exportados para esta região constam os alimentares (peso de 34,2% em 2018), químicos (20,7%), agrícolas (19,3%), máquinas e aparelhos (19,3%) e metais comuns (1,6%).
As vendas de produtos alimentares no ano passado caíram 3,8 por cento, para 9,5 milhões de euros, mas as de químicos aumentaram 26,5 por cento, para 5,8 milhões de euros, tal como as exportações agrícolas, que cresceram 24,8 por cento, para 5,4 milhões de euros. As exportações de máquinas e aparelhos avançaram 26,5 por cento, para 5,3 milhões de euros, e as de metais comuns recuaram 2,3 por cento, para 400 mil euros.
No que respeita às importações, os químicos (peso de 84,1% do total), máquinas e aparelhos (4,8%), pastas celulósicas e papel (2,4%), veículos e outro material de transporte (2,2%) e instrumentos de ótica e precisão (1,8%) ocupam os cinco primeiros lugares da lista.
As compras de químicos atingiram 2,4 milhões de euros no ano passado, sendo que não há valores comparativos porque estes produtos não tinham qualquer expressão no ano anterior.
Relativamente às exportações de serviços de Portugal para Macau, estas subiram 8,5 pontos percentuais (p.p.) no ano passado, face a 2017, para 19,3 milhões de euros, as importações desceram 12,3 por cento, para 10,7 milhões de euros, o que representou um saldo da balança comercial positivo para Lisboa em 8,5 milhões de euros.
No total, as exportações de bens e serviços para Macau subiram 8,7 p.p. em 2018 para 47,1 milhões de euros, as importações aumentaram 4,3 por cdento para 13 milhões de euros, o que se traduz num saldo da balança comercial positivo para Lisboa em 34 milhões de euros.
Fonte: Lusa
