Défice da balança comercial atingiu 1631 milhões, um aumento de 480 milhões face a maio de 2018. As exportações portuguesas aumentaram 8,7 por cento, enquanto as importações subiram 14,7 por cento em maio face ao mesmo mês de 2018, mas acelerando relativamente a abril, altura em que as exportações cresceram 3,1 por cento e as importações 11,4 por cento.
Este aumento das exportações deveu-se sobretudo à evolução registada no comércio intra-União Europeia (UE), nomeadamente a subida nas exportações de material de transporte (+21,9%), categoria que teve um contributo de +4,1 pontos percentuais (p.p.) para a taxa de variação homóloga total, «principalmente devido à exportação de “outro material de transporte” (maioritariamente aviões)».
Já as importações aumentaram 14,7 p.p. em resultado da evolução registada em ambos os tipos de comércio, sendo de destacar o aumento das importações de “material de transporte” (+27,4%), em resultado principalmente da aquisição de outro material de transporte (sobretudo aviões) e de combustíveis e lubrificantes (+43,2%), contribuindo com +4,7 pontos percentuais e +4,0 pontos percentuais, respetivamente, para a taxa de variação homóloga.
Com as importações a crescerem a um ritmo bem superior ao das exportações, o défice da balança comercial de bens atingiu 1631 milhões de euros em maio, o que correspondente a um aumento de 480 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado.
Mas excluindo os combustíveis e lubrificantes, em maio as exportações aumentaram 9,9 por cento e as importações cresceram 11,8 p.p. em termos homólogos (+4,6% e +10,7%, respetivamente, em abril de 2019).
No trimestre terminado em maio de 2019, as exportações e as importações de bens aumentaram, respetivamente, 5,6 e 12,3 pontos face ao mesmo período de 2018 (+4,5% e +11,2%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em abril de 2019).
Fonte: jornali