Exportações de vinho crescem sete por cento e aproximam-se dos 780 ME em 2017

Confagri 13 Mar 2018

«Cerca de 60 por cento das exportações destinam-se à União Europeia, sendo França e o Reino Unido os principais mercados dos vinhos portugueses, representando cerca de 15 e 10 por cento do total exportado»

As exportações de vinho cresceram sete por cento no ano passado, alcançando quase 780 milhões de euros em vendas, segundo um estudo da consultora Informa D&B divulgado segunda-feira.

«Após a quebra registada em 2016, as exportações de vinho em Portugal retomaram, em 2017, a tendência crescente registada no período 2010-2015. Desta forma, as vendas para os mercados externos alcançaram cerca de 780 milhões de euros, atingindo cerca de sete por cento mais do que em 2016 e um aumento superior a 25 por cento no que respeita ao valor contabilizado em 2009», segundo um comunicado da Informa D&B.

Cerca de 60 por cento das exportações destinam-se à União Europeia, sendo França e o Reino Unido os principais mercados dos vinhos portugueses, representando cerca de 15 e 10 por cento do total exportado.

A Informa D&B apresenta já dados provisórios sobre a campanha 2017-2018, adiantando que o volume da produção de vinho situou-se em 6,6 milhões de hectolitros, «mais 10 por cento do que na campanha anterior, na qual se verificou uma quebra de 15 por cento».

A região de Douro/Porto é a que gera um maior volume, 22 por cento do total na campanha 2016/2017), à frente do Alentejo, com 18 por cento, Lisboa, 17 por cento, Beiras, 13 por cento e Minho, 12 por cento.

O número de empresas com atividade no setor de vinho em 2015-2016 manteve-se em cerca de 1.300, enquanto o volume de emprego setorial também permaneceu estagnado nesse biénio em cerca de 9.500 trabalhadores. «Não obstante, a superfície vitivinícola tem diminuído, situando-se em 190.500 hectares em 2016, 4,1 por cento abaixo da registada no ano anterior», afirma a Informa D&B.

Os pequenos operadores predominam no setor, sendo que o quadro médio de pessoal por empresa se situou em 2016 em cerca de sete pessoas. Apenas 26 empresas empregam mais de 50 trabalhadores e, entre estas, apenas duas contavam nesse ano com um quadro de pessoal superior a 350 pessoas, termina a consultora.

Fonte: Lusa

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