Fonte: portugal.gov.pt
O Governo apresentou o Plano Nacional de Gestão Integrada dos Fogos Rurais numa cerimónia que contou com a presença do Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, o Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque.
O plano tem um investimento previsto de 554 milhões de euros anuais e um dos objetivos passa pela redução para metade a área ardida nos fogos rurais até 2030.
O Ministro do Ambiente e da Ação Climática afirmou que uma das propostas passa por agir em 20% da área rural do País, sendo que grande parte da transformação pode ser feita nos territórios que sofreram grandes incêndios.
O Governo pretende «dar valor ao espaço ao rural» e fazer da floresta uma aliada no combate às alterações climáticas, permitindo que possa vir a aumentar em 30% a capacidade de sumidouro de dióxido de carbono.
A apresentação foi feita no dia em que o plano foi aprovado em Conselho de Ministros, estando agora disponível para consulta pública durante 60 dias. De acordo com o comunicado divulgado após a reunião, o plano, que abrange o período 2020-2030, «identifica o contexto e designa as orientações e os objetivos estratégicos para uma abordagem integrada ao problema, definindo as responsabilidades das entidades públicas e privadas envolvidas, desde o planeamento até ao pós-evento».
Orientações estratégicas
O documento apresentado realça quatro orientações estratégicas fundamentais: valorizar os espaços rurais, cuidar dos espaços rurais, modificar comportamentos e gerir o risco eficientemente.
Pretende-se assim potenciar espaços rurais enquanto fatores geradores de riqueza, produtividade e sustentabilidade e espaços cuidados e preservados mediante o uso de práticas compatíveis com a segurança dos cidadãos.
Os objetivos incluem ainda a adoção de comportamentos responsáveis para a segurança dos portugueses e a preservação de um território produtivo e seguro, evitando as ignições e tomando as melhores decisões de proteção individual e coletiva.