Governo declara situação de alerta de incêndios e proibição de queimadas até 3 de junho

Confagri 31 Mai 2019

«O alerta vigora desde as 23H59 de quinta-feira e a mesma hora de segunda-feira, de acordo com um Comunicado conjunto dos ministérios da Administração Interna e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural»

O Governo declarou a situação de alerta para risco de incêndio florestal desde a noite de quinta-feira, dia 3 de maio, até à noite de segunda-feira, dia 3 de junho, devido às previsões meteorológicas de tempo quente para os próximos dias.

O alerta vigora desde as 23H59 de quinta-feira e a mesma hora de segunda-feira, de acordo com um Comunicado conjunto dos ministérios da Administração Interna e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

As previsões apontam para um «significativo aumento do risco de incêndio», tendo em conta as informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) sobre as condições meteorológicas para a globalidade do território de Portugal continental.

Segundo outro comunicado, enviado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o índice meteorológico de risco de incêndio florestal, calculado e disponibilizado pelo IPMA, é elevado ou muito elevado para os próximos cinco dias.

O IPMA prevê para os próximos dias a continuação de tempo quente e seco, com persistência de condições meteorológicas gravosas para o risco de incêndio. Tal previsão traduz-se, entre outras situações, em valores de temperatura acima do normal para a época, em especial nas regiões Centro e Sul e baixo teores de humidade relativa do ar (HRA), com estes teores a diminuírem já na sexta-feira no Algarve e Baixo Alentejo.

«Este cenário meteorológico irá traduzir-se num aumento dos índices de risco de incêndio, entre sexta-feira e domingo, com condições favoráveis à rápida propagação de incêndios rurais», avisa a Proteção Civil.

A ANEPC determina a passagem ao estado de alerta especial amarelo do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, e ao estado de alerta especial laranja nos distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal.

No documento do Governo, precisa-se que as medidas de caráter excecional no âmbito da situação de alerta são «elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP, com reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamentos dissuasores de comportamentos e de apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas».

São proibidas as queimadas e está contemplada a dispensa dos trabalhadores dos setores público e privado que desempenhem cumulativamente as funções de bombeiro voluntário.

Como medidas preventivas foi determinado que é proibido o lançamento de balões com mecha acesa e de foguetes e o uso de fogo de artifício só é permitido com a autorização da câmara municipal respetiva. É também proibido fumigar ou desinfestar em apiários exceto se os fumigadores tiverem dispositivo de tenção de faúlhas.

A solicitação à Força Aérea da disponibilização de meios aéreos para, se necessário, estarem operacionais está entre as medidas abrangidas por esta declaração.

 

Fonte: Lusa; portugal.gov.pt

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