A comissária europeia responsável pelo Comércio, Cecilia Malmström, juntamente com o primeiro-ministro australiano Malcolm Turnbull e o ministro australiano do Comércio, Steven Ciobo, lançaram oficialmente as negociações para um acordo comercial abrangente e ambicioso entre a União Euroeia e a Austrália, na capital australiana, Camberra.
O objetivo das negociações é eliminar os obstáculos ao comércio de mercadorias e serviços, criar oportunidades para as pequenas e grandes empresas, bem como estabelecer regras ambiciosas em consonância com outros acordos comerciais da União Europeia (UE) que contribuam para definir a configuração do comércio mundial.
A abertura das negociações com a Austrália faz parte da agenda da UE para um comércio aberto e justo. Segue-se à conclusão das negociações com o Japão no ano passado e com o México na primavera, bem como à entrada em vigor do acordo comercial entre a UE e o Canadá em setembro do ano passado. O futuro acordo entre a UE e a Austrália permitirá consolidar ainda mais a ação da UE na região Ásia-Pacífico.
A Austrália é uma das economias desenvolvidas do mundo em mais rápido crescimento. Negociou recentemente uma parceria transpacífica abrangente e progressiva (CPTPP) com dez outros países da região do Pacífico. O futuro acordo UE-Austrália irá permitir que as empresas europeias possam beneficiar de condições equitativas de concorrência em relação a empresas de países com os quais a Austrália já celebrou acordos comerciais.
A UE é já o segundo maior parceiro comercial da Austrália. O comércio bilateral de mercadorias entre a UE e a Austrália tem vindo a aumentar de forma constante nos últimos anos, tendo atingido quase 48 mil milhões de euros no ano passado.
Os setores que representam a maior parte das exportações da UE para a Austrália são equipamentos de transporte, máquinas e aparelhos, produtos químicos, géneros alimentícios e serviços.
O comércio bilateral de serviços ascende a cerca de 28 mil milhões de euros. O acordo poderá aumentar em mais de um terço o comércio de mercadorias entre ambas as partes.
Em anexo: Comunicado da Comissão Europeia
Fonte: Comissão Europeia