O presidente da Câmara de Alijó disse que a chuva intensa e o granizo de ontem, segunda-feira, provocaram «prejuízos significativos» no concelho, em vinhas, quedas de muros, deslizamentos de terras e inundações em alguns estabelecimentos da vila do Pinhão.
Ao início da noite, cerca de 60 bombeiros estavam envolvidos nas operações de limpeza de lamas, entulhos e pedras na zona do Pinhão, na principal avenida da vila, em dois cafés, numa unidade hoteleira, na estação e em estradas.
A intempérie verificou-se pelas 17H30 e, depois de uma deslocação ao local, o presidente da Câmara, José Paredes, referiu que os prejuízos provados são ao nível das vinhas, na zona entre vale de Mendiz e Vilarinho de Cotas, ainda de quedas de muros, arrastamento de terras para as estradas e obstrução da rede de saneamento básico da vila duriense.
Esta terça-feira, segundo o autarca, começa a ser feito o levantamento dos estragos causados nestas vinhas do Douro e será garantido apoio, aos pequenos produtores, para o tratamento imediato que é necessário fazer para a cicatrização das videiras. «A vinha estava num estado fenológico muito adiantado e a destruição que sofreu neste momento é praticamente irrecuperável», frisou.
O segundo comandante dos bombeiros do Pinhão, Leandro Pereira, referiu que foram muitos os pedidos de ajuda que chegaram aos bombeiros a partir do final da tarde e salientou que os voluntários do concelho contaram com o apoio de corporações dos municípios vizinhos.
A chuva intensa, acompanhada de granizo, provocou inundações, derrocadas e movimento de massas que chegaram a cortar o trânsito nas estradas de acesso a Sabrosa e a Alijó. Leandro Pereira disse ainda que esta vila do Douro é periodicamente atingida por intempéries deste género. Há cerca de dois anos o Pinhão foi também atingido por uma intempérie que provocou ainda mais prejuízos na zona central da vila turística.
Fonte: ; MadreMedia/Lusa