Ministro da Economia salienta novas oportunidades abertas pelo mercado canadiano

Confagri 07 Mai 2018

O ministro da Economia afirmou que o acordo de livre comércio (CETA) aumentará as margens de lucro das exportações para o Canadá e defendeu que este país é uma porta de entrada para o vasto mercado norte-americano, posições foram assumidas por Manuel Caldeira Cabral, em Toronto, no último dia de visita oficial do primeiro-ministro, António Costa, ao Canadá.

«O mercado canadiano deve ser visto como uma porta de entrada para todo o mercado da América do Norte, incluindo os Estados Unidos e o México. Mas também há empresas canadianas que estão instaladas em Portugal para exportar para toda a Europa e mesmo para os países de língua oficial portuguesa», declarou o ministro da Economia.

Manuel Caldeira Cabral identificou depois oportunidades de negócio em setores como a indústria aeronáutica, tecnologias de informação e “startups”. «Na Websummit estiveram cerca de cem empresas canadianas e esperamos que esse número aumente no próximo ano. O Canadá sabe que Portugal está aberto ao investimento, e essa é uma mensagem que é muito bem recebida. Há empresários canadianos que estão a estudar projetos de investimentos concretos no nosso país», assegurou.

Em relação às potencialidades de Portugal no mercado canadiano, o titular da pasta da Economia manifestou-se otimista, alegando que as exportações nacionais para o Canadá «têm crescido a dois dígitos, o que é muito interessante e que pode ser alargado pelo acordo de comércio livre, CETA».

«O CETA vai diminuir as tarifas em produtos exportados por Portugal, caso dos têxteis e dos agroalimentares, com uma redução dos tempos para o licenciamento de produtos», exemplificou o ministro da Economia.

Manuel Caldeira Cabral reconheceu a exigência do mercado canadiano, mas adiantou que as empresas portuguesas «já ganharam vasta experiência com exportações para mercados muito competitivos como o europeu».

«Por isso, Portugal tem produtos com “standard» de qualidade que estão ao nível dos melhores do mundo e o mercado canadiano reconhece essa qualidade. Agora, com o CETA, haverá uma redução de tarifas entre os 10 e 20 por cento, o que significa que aumentará a margem para as empresas já presentes no mercado canadiano. Acredito, também, que haverá oportunidades para outras empresas nacionais entrarem no mercado do Canadá», insistiu.

Manuel Caldeira Cabral referiu-se igualmente aos investimentos canadianos em Portugal, dando como exemplo o setor das minas e das tecnologias de informação. A CGI, observou o membro do Governo, «tem já mais de 1500 empregos em Portugal, país a partir do qual serve outras zonas da Europa do sul». «O Canadá reconhece que Portugal tem boa qualidade em termos de talento, infraestruturas e de condições de operação», completou.

Interrogado sobre a perspetiva de novos investimentos canadianos em Portugal, o ministro da Economia referiu-se às áreas dos serviços partilhados e das tecnologias, que até agora usaram o Reino Unido como porta de entrada no mercado único europeu.

«Muitas dessas empresas estão a considerar a hipótese de Portugal como porta de entrada para a União Europeia. E há grandes oportunidades com a conclusão do acordo de livre comércio, o CETA, porque quando se baixam as tarifas em 10 ou 15 por cento a margem do exportador também se alarga nessa dimensão. Ora, isso alarga o potencial de se fazerem negócios lucrativos, e as empresas canadianas já conhecem os fornecedores portugueses em áreas tão diferente como os componentes automóveis, as máquinas ou os têxteis», acrescentou.

Fonte: Diário de Notícias

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