O Parlamento Europeu publicou uma informação sobre o setor de ovinos e caprinos da União Europeia, onde, para além de dar uma visão do setor em relação os dados e valores, também refere as debilidades do mesmo e as previsões.
No que respeita às debilidades, o documento assinala a diversidade do setor no conjunto da União Europeia (UE), pelas diversas raças, tamanho do rebanho e formas de produção, os baixos rendimentos médios que o tornam pouco atrativo para os investimentos e para a incorporação de jovens, o distanciamento das zonas de produção, as doenças animais, o baixo consumo de carne de ovino e caprino e a forte concorrência das importações produzida a um custo menor.
Em relação às perspetivas do setor, espera-se um aumento da produção e do consumo mundial de carne de ovino em 20 por cento na próxima década, segundo os números avançados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), graças à produção e consumo, sobretudo, nos países em desenvolvimento.
Na União Europeia, prevê-se um aumento muito marginal da produção e do consumo devido ao crescimento da procura da população imigrante da UE e ao resultado de programas específicos de promoção.
Segundo a informação do Parlamento Europeu, as oportunidades oferecidas ao setor de ovinos e caprinos da UE poderiam estar no aproveitamento do turismo rural par a venda direta de queijos de ovelha e cabra, assim como na capacidade do setor para fornecer bens públicos, tendo em conta que os pequenos ruminantes realizam pastoreio nas zonas agrícolas desfavorecidas e desempenham um papel na conservação da biodiversidade, como por exemplo, na redução de risco de incêndios e combate ao abandono de terras.
Fonte: Agrodigital