Para que a economia portuguesa continue a crescer, é preciso que o tecido empresarial exporte mais para mercados fora da União Europeia, avisou o ministro Pedro Siza Vieira.
O ministro-adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, disse que, para as exportações continuarem a crescer, será necessário Portugal diversificar os mercados, nomeadamente para fora da União Europeia.
«Há uma coisa que sabemos, sabemos que, para ser possível continuar a crescer as nossas exportações, temos de diversificar os nossos mercados e temos, sobretudo, de ser capazes de exportar para mercados fora da União Europeia», afirmou o ministro durante a cerimónia de comemoração dos 50 anos da COSEC – Companhia de Seguro de Créditos, SA, em Lisboa.
O ministro da Economia advogou que «esses são mercados onde as dificuldades de financiamento das exportações, financiamento do investimento exterior, se confronta com dificuldades de o mercado financeiro conseguir acompanhar». Por isso, «é nesses casos que o seguro de crédito, particularmente seguro de crédito com garantia do Estado, tem um papel essencial a desempenhar», considerou.
Para ser possível continuar a crescer as nossas exportações, temos de diversificar os nossos mercados e temos, sobretudo, de ser capazes de exportar para mercados fora da União Europeia.
Pedro Siza Vieira assinalou ainda que, «nos últimos anos, a economia portuguesa sofreu uma transformação estrutural». «Há dez anos, o peso das nossas exportações no Produto Interno Bruto representava 28 por cento desse valor, hoje em dia estamos próximos dos 45 por cento. Isto significa que as nossas empresas foram capazes de se afirmar internacionalmente, foram capazes de construir processos, produtos e serviços relevantes do ponto de vista externo, capazes de satisfazer clientes exigentes, quer em termos de preço, quer em termos de qualidade», referiu.
O ministro da Economia considerou, então, que «não é possível mais do que duplicar o valor» das exportações «sem ser capaz de trazer para a atividade internacional qualidade, inovação e preço competitivo». «Na estratégia de internacionalização para a economia portuguesa, o Governo definiu um objetivo de atingir o peso das exportações no Produto Interno Bruto de 50 por cento antes dos meados da década», adiantou.
Assim, notou o governante, para atingir este objetivo, será necessário «trabalhar com esta ferramenta», que «continua a ser imprescindível» na afirmação externa.
Fonte: ECO