As condições meteorológicas adversas em 2017, incluindo as tempestades de granizo e as fortes geadas na primavera, assim como a seca no verão, causaram consideráveis danos nas vinhas de toda a Europa.
Como resultado, a maioria das regiões vinícolas da Europa esperam uma vindima muito baixa para 2017. A vindima em 2017/2018 na União Europeia (UE) poderá alcançar 145,1 milhões de hectolitros (hl), cerca de 22 milhões correspondente a-14 por cento em relação ao ano anterior e 5,5 milhões de hectolitros inferiores que a campanha de 2012/2013. Este resultado é o mais baixo dos últimos 35 anos. Na campanha de 1982/1983 chegou aos 140,06 milhões de hectolitros.
Os principais países produtores de vinho na União Europeia esperam descidas significativas em tamanho das suas produções. Espanha prevê que a vindima seja 16 por cento inferior em comparação ao ano anterior, França em 17 por cento e Itália cerca de 21 por cento.
A situação é a mesma em toda a União Europeia e alguns países, pelo contrário, têm uma melhor vindima, como por exemplo, Portugal, que prevê um aumento de 10 por cento em relação a 2016, enquanto a Áustria, que também sofreu consequências das geadas do ano passado, espera um crescimento e 23 por cento.
A Roménia é outro país que aguarda por um aumento de 60 por cento, regressando a valores semelhantes aos de 2013 e com um crescimento de 35 por cento em comparação com a produção média dos últimos cinco anos.
Estas estimativas iniciais poderão varia à medida que avancem os meses. Os estados-membros devem proporcionar valores definitos à Comissão Europeia antes de 15 de Março de 2018.
Fonte: Agrodigital