Brexit e abertura de novos mercados são os principais desafios do setor de frutas e hortícolas

Confagri 13 Nov 2017

Sob o título “Novos desafios para o setor hortofrutícola: Políticas comunitárias e relações comerciais” decorreu, na sexta-feira, a jornada anual de frutas e hortícolas, organizada pelas Cooperativas Agro-Alimentarias de Espanha.

Cerca de 150 representantes de cooperativas do setor de frutas e hortícolas de Espana, França, Bélgica e Itália estiveram presentes na jornada onde o Brexit e os acordos comercias centraram o grande debate.

A abertura da jornada foi inaugurada por Francisco Rodríguez Mulero, secretário regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural em conjunto com o presidente da Associação de Cooperativas de Crédito, Manuel Ruiz e o presidente do Conselho Setorial de Frutas e Hortícolas de Cooperativas Agro-alimentarias de Espanha, Cirilo Arnandis.

Os eurodeputados do Parlamento Europeu, Paolo de Castro e Clara Aguilera analisaram os principias desafios que o setor tem pela frente a curto e médio prazo. O Brexit, sobre o qual o Parlamento Europeu (PE) terá que dar a sua aprovação final, foi u dos temas que mais interesse suscitou, sobretudo pelas repercussões que pode ter para o setor, já que é o terceiro mercado de exportação para frutas e hortícolas.

Durante a sua exposição destacaram que os produtos agroalimentares não pode, ser utilizados como arma de troca nos acordos comerciais. Da mesma forma, incidiram sobre o fato de que o principal problema da cadeia agroalimentar é o preço que recebem os agricultores, porque supõe que não haja relevo mudança geracional e carrega problemas ambientais.

A diretora adjunta da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia, Ángeles Benitéz, expôs a situação doa acordos comercias da União Europeia (UE). Destacou que o valor das exportações do setor agroalimentar supõe 135 mil milhões de euros e que a Comissão tem em curso uma política efetiva de promoção e abertura de novos mercados com interesse na Ásia, mas também quer negociar com a Austrália e Nova Zelândia. Por último, a responsável valorizou o importante papel das cooperativas na criação de emprego e na sustentabilidade do meio rural.

Na análise de impacto sobre o Brexit, entre as diversas conclusões dos intervenientes destacou-se que o acordo não está de todo encerrado na parte comercial, mas se existe um bom posicionamento no mercado britânico, a ideia é manter o status como um parceiro preferido, tendo em conta que o Reino Unido é importador líquido de frutas e hortícolas.

No encerramento, o presidente de Cooperativas Agro-alimentaria de Espanha, Ángel Villafranca destacou que o setor de frutas e hortícolas ocupa o primeiro lugar em faturação, com quase 4.500 milhões de euros e mais de 600 cooperativas associadas entre todas as federações.

O presidente assinalou a necessidade de que a Comissão lidere a abertura de novos mercados e que na negociação do Brexit o setor agroalimentar tenha um peso relevante. Por último, defendeu perante os representantes das Administrações nacionais e comunitárias que se tome como referência o exemplo das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas (OPFHs).

Fonte: Agrodigital

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