A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária divulgou a “Ficha técnica para a produção, controlo e certificação de material de propagação de Framboeseira, Rubus L.”, onde constam os procedimentos para implementação da certificação.
Explica a ficha da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) que as plantas produzidas num esquema de certificação obedecem a condições mais restritivas, o que lhes confere garantias acrescidas relativamente a: Identidade varietal; obtenção de material comprovadamente são e mais vigoroso; redução do risco de introdução de pragas e doenças no local de produção; garantir material com características técnicas melhores (incidência de defeitos baixa, nomeadamente, lesões, descoloração, feridas nos tecidos, dessecação e outros) e rastreabilidade do material em produção e em comercialização.
Realça ainda a DGAV que todo o material produzido num esquema de certificação tem uma genealogia conhecida e cumpre determinadas condições, consoante a categoria de certificação a que se propõe.
O esquema de certificação deve cumprir diversos requisitos, nomeadamente, as variedades têm que estar inscritas no Registo Nacional de Variedades de Fruteiras (RNVF) ou na Lista Comum; os fornecedores têm que estar registados na plataforma CERTIGES para a produção de materiais frutícolas; são admitidas as categorias pré-base, base e certificado e os fornecedores têm que inscrever as plantas-mãe e viveiros com material destinado a comercialização.
Em anexo: Ficha Técnica
Fonte: Agricultura e Mar Actual
