O dispositivo de combate a incêndios no distrito de Coimbra para este verão inclui 219 bombeiros e 48 viaturas, no terreno desde o dia 1, apoiados por três helicópteros.
Dos três meios aéreos ligeiros, equipados com um balde para 900 litros de água, um já se encontra estacionado no aeródromo da Lousã desde janeiro, operando com uma equipa do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR.
Os restantes dois helicópteros «deverão ser colocados ainda esta semana» na vila da Pampilhosa da Serra e no aeródromo Bissaya Barreto, em Cernache, concelho de Coimbra, adiantou esta quinta-feira o comandante distrital de Operações de Socorro (CODIS), Carlos Luís Tavares, à agência Lusa.
O plano operacional distrital para o período crítico foi apresentado no dia 15 de maio, no auditório da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, numa sessão em que intervieram Carlos Luís Tavares e o presidente da CIM e da Câmara de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino.
Para agosto, o plano operacional prevê «um dispositivo máximo» com 344 bombeiros, 73 viaturas e cinco elementos de comando «sempre em prontidão», segundo o CODIS. «O objetivo deste plano é garantir a segurança dos cidadãos, do património e do ambiente, gerindo todos os meios de forma eficiente e eficaz», acrescentou.
Tendo em conta a variação de fatores diversos, como o risco e o número de ocorrências, vai verificar-se o reposicionamento em diferentes locais do distrito de Coimbra de uma equipa constituída por 26 bombeiros e um elemento de comando, auxiliada por sete viaturas.
«Agrupamos meios dos bombeiros em determinados sítios estratégicos», afirmou Carlos Luís Tavares, enfatizando a importância desta e de outras «medidas de mitigação do risco». Na totalidade, o dispositivo envolve 1.800 operacionais de 24 corpos de bombeiros, maioritariamente voluntários.
Destas instituições, 21 são de bombeiros voluntários, sendo as três restantes os corpos municipais da Lousã e da Figueira da Foz e a companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra.
Fonte. Lusa