Diversificação hortícola e frutícola dos Açores cresce 10 por cento ao ano entre 2016 e 2108

Confagri 02 Mai 2019

A evolução da produção de hortícolas e frutícolas nos Açores, no que diz respeito à diversificação agrícola, tem sido «muito positiva» nos últimos anos. Entre 2016 e 2018, registou um crescimento médio anual de 10 por cento.

O secretário Regional da Agricultura e Florestas afirmou ontem, 30 de abril, que as áreas de produção da diversificação agrícola nos Açores, nomeadamente a horticultura e fruticultura, registaram uma evolução «muito positiva» nos últimos anos, fruto da aposta dos agricultores e da estratégia de desenvolvimento fomentada pelo Governo Regional.

«Se olharmos a três anos atrás e compararmos com a realidade que vivemos hoje na Região é justo reconhecer que se registou um crescimento muito significativo nas áreas de produção afetas à diversificação agrícola», referiu João Ponte, acrescentando que, só no caso da horticultura e fruticultura, o crescimento médio anual atingiu os 10 por cento entre 2016 e 2108.

O governante falava, em Santa Maria, à margem da visita a uma exploração de primeira instalação em horticultura e fruticultura, apoiada pelo PRORURAL+, no âmbito da visita estatutária do Governo Regional a esta ilha.

Para João Ponte, estes bons resultados e este crescimento da área de produção resultam, por um lado, do esforço e da aposta dos agricultores, mas também da visão estratégica do Governo dos Açores, que, através de alterações anuais ao programa POSEI, tem vindo a reforçar a dotação orçamental na ajuda às hortofrutícolas disponibilizadas aos agricultores, que, em 2016, totalizaram 1,2 milhões de euros e, em 2019, serão de cerca de 1,6 milhões euros.

«O crescimento das produções de hortícolas e frutícolas é extremamente importante, seja do ponto de vista da substituição das importações, quer também do ponto de vista da exportação destes produtos», salientou o secretário Regional.

João Ponte frisou ainda que o Executivo está a trabalhar para ajudar o setor a continuar a progredir, apontando como exemplos o desenvolvimento de um plano estratégico para a fruticultura, o estudo para a horticultura e o plano para a apicultura, assim como o plano estratégico para a produção em modo biológico, recentemente aprovado em Conselho de Governo.

«Com este conjunto de documentos estratégicos e com as atualizações que serão feitas no futuro no POSEI estamos a alavancar o crescimento dessas produções, pois estamos certos que a diversificação no futuro será ainda mais forte, atrairá ainda mais agricultores, sobretudo jovens agricultores», referiu João Ponte, acrescentando que se trata de uma oportunidade para o desenvolvimento da agricultura, para a criação de riqueza e para a criação de postos de trabalho.

O governante salientou ainda a apetência natural que existe em Santa Maria para a produção de meloa, um produto classificado como Identificação Geográfica Protegida (IGP) e cuja qualidade faz com que a procura no mercado se mantenha superior à oferta.

«Em termos de produção de meloa, registou-se um crescimento de 40 por cento nos últimos três anos, o que dá bem nota da aposta dos produtores marienses neste fruto e, sobretudo, inspira confiança para que, no futuro, a produção possa continuar a crescer de forma mais sustentável e seja fonte de rendimento para os agricultores», afirmou João Ponte.

Fonte: Agricultura e Mar Actual

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