Economia social une-se em confederação e tem acesso a fundos comunitários

Confagri 16 Nov 2017

Mutualistas, misericórdias, fundações, cooperativas ou organizações de voluntariado e de animação cultural assinaram o compromisso de se unirem numa confederação, a criar, que assegure a representação internacional do setor e o acesso a fundos comunitários.

A carta de compromisso para constituir a nova Confederação da Economia Social Portuguesa foi ser assinada no final do dia, no âmbito do Congresso nacional sobre a Economia Social, que decorreu dia 14 de novembro, em Lisboa.

Na abertura da sessão final, o presidente da comissão organizadora do congresso, o secretário-geral da CONFAGRI, Francisco Silva, salientou o acordo conseguido e assegurou que a confederação vai ser criada «até 31 de março de 2018».

O primeiro passo para essa criação foi dado com a assinatura de uma carta de compromisso da constituição da confederação, na qual recomendam, nomeadamente, o reconhecimento e valorização do trabalho voluntário ou criação de um programa financeiro que incentive a aceder às novas tecnologias.

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, à margem da abertura da sessão final do congresso, lembrou os dados mais recentes, de 2013, que mostram que a economia social já representa mais de seis por cento do emprego nacional: «Isso quer dizer que estamos perante um grande setor económico e social».

Sobre se a criação desta nova organização implica mais dinheiros públicos, Vieira da Silva refugiou-se na cooperação entre estas organizações e o Estado, que fez questão de frisar referir-se ao Estado e não Governo, mas acabou por admitir que a nova confederação vai ter acesso a mais verbas: «Vai dar para que os seus membros tenham acesso, por exemplo, a programas europeus», admitiu.

Na carta de compromisso os signatários consideram de «elementar justiça» a possibilidade de se candidatarem «a todos os programas e projetos, fundos e linhas de crédito, europeias e nacionais, e sua aplicação aos seus modelos específicos e organização e governanças, nomeadamente participando na futura geração de fundos comunitários».

Outras das recomendações da carta, é a de ser criado um regime fiscal «adequado» à natureza e aos fins das empresas de economia social e a de as entidades de economia social passarem a ser «permanentemente ouvidas» na concertação social e económica, nomeadamente no Conselho Económico e Social (CES), «em todas as matérias que digam respeito à sua atividade e á economia nacional».

A criação da confederação visa ainda assegurar a defesa dos objetivos comuns do setor junto da União Europeia, além do Governo.

Fonte: Diário de Notícias

Balcão Verde

Balcão de Atendimento aos Agricultores.
Com o RURALSIMPLEX é possível junto das estruturas locais - Cooperativas Agrícolas, Caixas de Crédito Agrícola, Associações de Agricultores e outras entidades com o protocolo específico agrupadas na CONFAGRI - atender Agricultores e prestar-lhes serviços de qualidade.

Aceder ao Balcão Verde Acesso reservado
Newsletter

Subscreva a newsletter do Portal da CONFAGRI

Email Marketing by E-goi