Incêndios: Dispositivo de Castelo Branco mobiliza 737 operacionais na fase mais crítica

Confagri 28 Mai 2018

O dispositivo de combate aos incêndios no distrito de Castelo Branco conta, este ano, na fase mais crítica, com 737 operacionais e 154 viaturas, mais 11 por cento do que em 2017, anunciou o comandante distrital de Operações de Socorro.

«O potencial de ocorrência de grandes incêndios existe e devemos estar preocupados com isso. É fundamental reduzir o número de ocorrências», afirmou Francisco Peraboa, responsável pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Castelo Branco.

Durante a apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para o distrito, o comandante Francisco Peraboa explicou que na fase de maior risco (fase IV), entre 01 de julho e 30 de setembro, o dispositivo conta com 737 operacionais e 154 viaturas, um reforço de 11 por cento face ao ano anterior.

Já ao nível dos meios aéreos disponíveis nos três centros de meios aéreos (CMA) do distrito, existem novidades, sendo que passa a haver, permanentemente, um helicóptero ligeiro em Castelo Branco e dois aviões bombardeiros médios estacionados na Moita, em Proença-a-Nova.

Estes meios vão ser reforçados no período entre 15 de julho e 30 de setembro, com mais um helicóptero em cada um dos CMA distritais, ou seja, Castelo Branco, Covilhã e Proença-a-Nova.

Francisco Peraboa adiantou ainda que o distrito vai contar com 12 Equipas de Intervenção Permanente (EIP), mais uma do que em 2017, e 24 equipas de sapadores florestais, mais seis do que no ano passado.

Castelo Branco vai também contar com a disponibilidade de um grupo de ataque ampliado e na fase mais crítica o número de comandantes permanentes às operações passam a ser de seis, uma duplicação face ao ano anterior.

O comandante do CDOS de Castelo Branco espera ter um verão mais tranquilo do que o de 2017. Contudo, deixou bem claro que o distrito é aquele que apresenta «maior potencial ardível» em termos de combustível do país, o que traz «problemas acrescidos», sendo que do total dos 662 mil hectares 377 correspondem a floresta.

«Temos plena noção de que os incêndios têm que ser combatidos numa fase inicial. O objetivo é combater com rapidez, sem nunca por em causa a segurança dos operacionais», frisou. Este responsável realçou ainda a necessidade de prevenir comportamentos de risco: «Temos que mudar atitudes e comportamentos perante o espaço florestal».

De acordo com alguns dados disponibilizados, verificou-se que o número de ocorrências no distrito de Castelo Branco, em 2017, aumentou 66 por cento face ao ano anterior (636) e 24% face à média da década (2007-2017). Em contrapartida, nos últimos três anos não se registou qualquer reacendimento, sendo que o distrito há quatro anos consecutivos que não tem qualquer falso alerta.

Francisco Peraboa realçou ainda que as máquinas de rasto assumem uma importância cada vez maior, não só ao nível do combate direto e indireto, mas também nas operações de rescaldo, sendo um garante para a inexistência de reacendimentos, além de libertar as forças no terreno.

Este ano, vai estar disponível uma máquina de rasto em cada um dos concelhos do Fundão, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, sertã e Vila Velha de Ródão. «A proteção civil é uma atividade, não é uma instituição. Pode e deve ser feita por todos», concluiu o comandante do CDOS de Castelo Branco.

Fonte: Lusa

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