Incêndios: Vouzela com perdas superiores a oito milhões de euros na agricultura

Confagri 15 Jan 2018

A Câmara de Vouzela estima que os incêndios de outubro de 2017, que consumiram cerca de 75 por cento da área do concelho, tenham provocado perdas superiores a oito milhões de euros na agricultura.

Três meses após os incêndios sabe-se que foram afetados mais de 500 hectares de terrenos de produção agrícola, em área de minifúndio, que ficaram destruídos muitos tratores, alfaias e dependências agrícolas, e que morreram mais de 600 vacas, cabras e ovelhas e mais de cem mil frangos.

Neste concelho do distrito de Viseu, as chamas percorreram mais de 85 por cento da área florestal e provocaram oito mortos, seis eram residentes no concelho e dois seguiam na A25.

Segundo a autarquia, houve várias empresas atingidas que, apesar da sua pequena dimensão, eram consideradas muito relevantes para a economia do concelho.

Serralharias, carpintarias, serrações, empresas de construção civil e obras públicas, jovens agricultores, exploradores florestais e prestadores de serviços de silvicultura preventiva foram afetados pelas chamas.

Arderam 63 casas de primeira habitação, estando a decorrer obras de reconstrução em duas delas: uma reconstrução total na freguesia de Campia e uma reconstrução parcial na freguesia de Ventosa. Entretanto, foi já concluída a reconstrução parcial de uma habitação na freguesia de Cambra.

A autarquia contabiliza que foram atingidos mais de cem edifícios, alguns dos quais segundas habitações. No que respeita a infraestruturas e equipamentos municipais, os prejuízos atingem os 4,75 milhões de euros.

As chamas “visitaram” o parque de campismo, o parque desportivo, o armazém municipal e o Centro de BTT e Percursos Pedestres, e causaram também estragos nos sistemas de abastecimento de água, na rede viária, na iluminação pública, nos contentores de resíduos, nos abrigos de passageiros e nos “outdoors”.

De acordo com a autarquia, «o orçamento municipal está preparado para responder à reconstrução de habitação permanente, primeiras habitações que, na sequência de protocolo celebrado com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro», será da sua responsabilidade.

O orçamento municipal «dispõe ainda das verbas necessárias às primeiras intervenções nas infraestruturas e equipamentos municipais atingidos, que se prevê venham a ser reforçadas com o Fundo de Emergência Municipal».

Por outro lado, «por via do mecanismo de modificações ao orçamento, e sempre que tal se justifique», o município fará o «reforço das verbas necessárias».

Fonte: Lusa

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