O presidente do Observatório Técnico Independente que analisa os incêndios florestais e rurais disse esta quarta-feira que espera ter concluído dentro de um mês o relatório sobre o incêndio do ano passado em Monchique, no Algarve.
«Deste relatório, o que vamos tentar fazer é ver quais são as lições que se podem aprender, para melhorar o sistema no futuro», disse aos jornalistas Francisco Castro Rego, à margem da visita às zonas afetadas pelo fogo em Monchique, no distrito de Faro.
De acordo com o responsável, o observatório «espera ter pronto dentro de um mês» o relatório sobre o incêndio, para que possa ser utilizado na preparação da próxima época de incêndios.
Seis dos dez elementos do Observatório Técnico Independente reuniram-se ontem, quarta-feira, com o presidente da Câmara de Monchique e iniciaram a avaliação às zonas afetadas pelo incêndio que deflagrou em 3 de agosto do ano passado naquele concelho e que se estendeu, embora com menor intensidade, aos concelhos limítrofes de Portimão e de Silves.
De acordo com Francisco Castro Rego, o trabalho do Observatório, «mais do que encontrar responsáveis por isto ou por aquilo, é tentar perceber em que parte é que o sistema falhou e quais são as áreas em que se pode melhorar para evitar que estas situações aconteçam».
O responsável evitou falar, para já, em eventuais falhas que possam ter existido na prevenção e no combate ao fogo: «O que aprendemos no passado, com relatórios anteriores, é que as questões de prevenção e de combate não são independentes».
Francisco Castro Rego acrescentou que esta «é uma das principais lições e que de facto esta dicotomia de retirar dinheiro do combate para meter na prevenção, ou o contrário, é em muitos casos perigosa».
O concelho de Monchique foi o mais afetado pelo maior incêndio registado em 2018 em Portugal e que durante uma semana não deu tréguas aos bombeiros, consumindo mais de 27 mil hectares de floresta e terrenos agrícolas.
O fogo, que deflagrou em 3 de agosto, na zona da Perna Negra, em Monchique, alastrou primeiro para o Alentejo, tocando o concelho de Odemira, no distrito de Beja, sem grande impacto, e logo depois, com mais violência, para Silves e Portimão. No distrito de Faro.
O incêndio destruiu ao todo 74 casas, 52 das quais elegíveis para receberem apoio do Estado para a sua construção ou recuperação. O presidente do Observatório Técnico Independente que analisa os incêndios florestais e rurais disse esta quarta-feira que espera ter concluído dentro de um mês o relatório sobre o incêndio do ano passado em Monchique, no Algarve.«
«Deste relatório, o que vamos tentar fazer é ver quais são as lições que se podem aprender, para melhorar o sistema no futuro», disse aos jornalistas Francisco Castro Rego, à margem da visita às zonas afetadas pelo fogo em Monchique, no distrito de Faro.
De acordo com o responsável, o observatório «espera ter pronto dentro de um mês» o relatório sobre o incêndio, para que possa ser utilizado na preparação da próxima época de incêndios.
Seis dos dez elementos do Observatório Técnico Independente reuniram-se ontem, quarta-feira, com o presidente da Câmara de Monchique e iniciaram a avaliação às zonas afetadas pelo incêndio que deflagrou em 3 de agosto do ano passado naquele concelho e que se estendeu, embora com menor intensidade, aos concelhos limítrofes de Portimão e de Silves.
De acordo com Francisco Castro Rego, o trabalho do Observatório, «mais do que encontrar responsáveis por isto ou por aquilo, é tentar perceber em que parte é que o sistema falhou e quais são as áreas em que se pode melhorar para evitar que estas situações aconteçam».
O responsável evitou falar, para já, em eventuais falhas que possam ter existido na prevenção e no combate ao fogo: «O que aprendemos no passado, com relatórios anteriores, é que as questões de prevenção e de combate não são independentes».
Francisco Castro Rego acrescentou que esta «é uma das principais lições e que de facto esta dicotomia de retirar dinheiro do combate para meter na prevenção, ou o contrário, é em muitos casos perigosa».
O concelho de Monchique foi o mais afetado pelo maior incêndio registado em 2018 em Portugal e que durante uma semana não deu tréguas aos bombeiros, consumindo mais de 27 mil hectares de floresta e terrenos agrícolas.
O fogo, que deflagrou em 3 de agosto, na zona da Perna Negra, em Monchique, alastrou primeiro para o Alentejo, tocando o concelho de Odemira, no distrito de Beja, sem grande impacto, e logo depois, com mais violência, para Silves e Portimão. No distrito de Faro. O incêndio destruiu ao todo 74 casas, 52 das quais elegíveis para receberem apoio do Estado para a sua construção ou recuperação.
Fonte: Diário de Notícias