O Porco.PT já abrange 45 por cento da produção e «é um projeto para crescer»

Confagri 29 Mai 2018

À margem da 24ª Feira Nacional do Porco, o presidente da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores fez um balanço positivo de quase um ano da certificação e marca Porco.PT. Vítor Menino explicou à VIDA RURAL que «neste momento 45 por cento da produção tem a certificação e este é um projeto para crescer».

O responsável da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) assegurou que «a marca tem vindo a crescer em termos de colocação da carne e que o consumidor está satisfeito», adiantando que «as quatro grandes insígnias estão empenhadas no projeto, ainda que possamos dizer que uma delas pesa cerca de 50 por cento do negócio com a distribuição moderna, por isso temos muito mais a fazer com as outras».

Vítor Menino salienta que o produto porco.PT «é de maior qualidade e tem melhor paladar, mas não tem de ser vendida mais cara, porque os custos extra para a produzir têm sido suportados integralmente pela produção, pelo que as mais-valias até agora têm sido apenas para quem comercializa», no entanto, admite que «o nosso objetivo também é virmos a ter a nossa parte nessa valorização».

O objetivo, a médio/longo prazo é «diferenciar os porcos nacionais dos importados e esta certificação, a que podem aderir todos os produtores, diferencia claramente pela qualidade e o nosso objetivo é valorizar esta diferença», assegura.

A FPAS fez recentemente ajustamentos ao Caderno de Especificações da certificação/marca Porco.PT criando dois Cadernos com regras diferentes para duas “gamas”: Porco.PT e Porco.PT Premium. Assim, o presidente da Federação afirma que «temos disponíveis entre as duas certificações mais de 30 mil animais por semana, 25 mil no Porco.PT e cinco mil no Porco.PT Premium», salientando que ambos têm regras, nomeadamente de bem-estar animal, ainda mais exigentes que as definidas pela União Europeia (UE).

O presidente da FPAS salienta que «os mercados alternativos são fundamentais para que possamos crescer», por isso, adianta que «o mercado chinês e também o da Índia, que foi anunciado pelo ministro da Agricultura que estava aberto, é o maior produtor, consumidor e importador de carne de porco no mundo, por isso é um mercado extremamente apetecível».

Assim, Vítor Menino adianta que «com este mercado aberto, uma vez que as negociações políticas estão concluídas estando-se agora a tratar das questões técnicas, acreditamos que Portugal porque sabe produzir e é competitivo, poderá vir a exportar cerca de um milhão de porcos por ano para a China, o que representa cerca de 25 a 30 por cento da nossa produção».

Fonte: vidarural

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