Portugal já tem 2.700 quilómetros de Faixas de Interrupção de Combustível

Confagri 12 Abr 2019

A abertura de Faixas de Interrupção de Combustível para a prevenção de incêndios já abrange 2.700 quilómetros em todo o país e a meta dos 3.500 quilómetros será alcançada até junho, garantiu o secretário de Estado das Florestas.

«Nós traçámos para dois anos o objetivo de 3.500 quilómetros de Faixas de Interrupção de Combustível (FIC) e, neste momento, temos feitos 2.700 quilómetros. Isto é, de 1 de fevereiro de 2018 até 31 de março de 2019, foram feitos 2.700 quilómetros», apontou Miguel João de Freitas.

O governante falava no Fundão, distrito de Castelo Branco, no âmbito de uma visita que está a fazer a algumas das intervenções que estão a ser realizadas no âmbito da Rede Primária da Defesa da Floresta Contra Incêndios.

Neste périplo, Miguel João de Freitas passará também por Penamacor e Covilhã e, já esta sexta-feira, tem deslocações previstas a Sabugal e Celorico da Beira, no distrito da Guarda.

Ao longo de dois dias passará por cinco concelhos, onde estão a ser abertos 680 quilómetros de novas FIC, segundo especificou o secretário de Estado. Ainda a meio da visita, o governante mostrou-se satisfeito com o que já viu no terreno e sublinhou que as metas estão a ser «cumpridas na íntegra», tendo garantido que a meta dos 3.500 quilómetros será alcançada até junho.

Nessa altura, estará também concretizado um investimento global de 4,5 milhões, feito através do Fundo Florestal Permanente e em que o Governo financiou a 100 por cento as intervenções aprovadas.

Lembrando que estão em causa a abertura de redes que são da competência do Ministério da Agricultura, o secretário de Estado também destacou a «boa adesão» dos municípios e dos privados.

Salientou igualmente que o plano em curso ajudará a preparar os territórios para uma melhor resposta em caso de incêndio, visto que as FIC permitem criar uma linha de descontinuidade que deve ajudar a travar as chamas e que também servem para melhorar o acesso dos operacionais ao terreno.

«Não é por estarmos a fazer todo este trabalho que não vamos ter fogos. Esse trabalho está a ser feito para não termos grandes fogos e para quando os tivermos sermos capazes de os combater melhor», acrescentou.

Fonte: Lusa

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