Portugal quer crescer através de uma economia de baixo carbono

Confagri 26 Mar 2019

«Desde 2005, Portugal já reduziu em mais de 20 por cento as suas emissões de gases com efeitos de estufa» afirmou o ministro do Ambiente e Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, em declarações à agência Lusa após a conferência anual do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal), subordinada ao tema «Sociedade 5.0: O desafio das Sociedades Inteligentes Sustentáveis», em Lisboa.

Acrescentando que «o País tem um conjunto de compromissos já muito estruturados em termos daquilo que é o futuro da neutralidade carbónica e a evolução para uma economia circular», o ministro referiu que, para Portugal cumprir as metas previstas pela União Europeia, é preciso investir mais dois mil milhões de euros até 2050.

João Pedro Matos Fernandes disse que foi, sobretudo, este desafio que veio fazer aos participantes da conferência, além de reafirmar a disponibilidade do Governo para partilhar as responsabilidades quanto a obstáculos que venham a colocar-se aos promotores de riqueza.

Até 2030, Portugal quer chegar aos 80 por cento na produção de eletricidade com recurso a fontes renováveis e aos 35 por cento de eficiência energética no consumo de energia.

Afirmando que o Governo quer uma economia que cresça, não apenas a partir de indicadores financeiros, mas também da utilização de energias de baixo carbono (hipocarbónicas), que são menos poluentes para o ambiente, o ministro disse: «Crescer significa regenerar recursos num mundo hipocarbónico».

As energias de baixo carbono emitem menos gases tóxicos para a atmosfera comparadas com as fontes fósseis, sendo menos poluentes, logo, uma forma de combater as alterações climáticas.

João Pedro Matos Fernandes acrescentou que esta procurou, sobretudo, «discutir o papel que a sociedade de informação pode ter numa sociedade mais justa e sustentável do ponto de vista ambiental», e que é necessária uma visão «mais além do que os problemas da tecnologia e soluções que oferecem».

Sublinhando que a transformação necessária para que o mundo seja neutro em carbono passa muito pelas empresas privadas, o ministro concluiu: «Estão aqui muitas empresas portuguesas comprometidas com estas matérias que, obviamente, nunca se conseguem desligar do seu dia a dia, mas estão a fazer um caminho no sentido da descarbonização».

Fonte: portugal.gov.pt

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