Programa “Queima segura” que obriga ao acompanhamento das queimas

Confagri 27 Fev 2019

«É uma prática que vai continuar, mas que tem de ser, acima de tudo, uma prática segura, controlada e acompanhada»

O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural anunciou esta quarta-feira que vai ser lançado no dia 1 de março, sexta-feira, o programa “Queima Segura”, que obriga que «todas as queimas sejam acompanhadas» por bombeiros e sapadores.

«Lançámos uma legislação nova que já é conhecida, em que todas as queimas sejam registadas e todas as queimadas sejam acompanhadas e vamos também lançar um programa, que se chamará Queima Segura, para que haja acompanhamento das queimas», adiantou Miguel João de Freitas.

Neste sentido, o secretário de Estado disse que espera que, «esta semana ainda, no dia 1 de março, este concurso esteja anunciado no Fundo Florestal Permanente», porque «é muito importante que os autarcas possam acompanhar também as queimas».

Miguel João de Freitas explicou que o que se pretende é que os autarcas, em conjunto, «trabalhem para concentrar as queimas em dois, três dias, mas com flexibilidade», até em consonância com as condições meteorológicas.

No entender do governante, com esta planificação devidamente divulgada, «as pessoas começam a organizar-se para fazer as queimas naqueles dias» e, perante essa organização, «as câmaras vão fazer por ter bombeiros e sapadores disponíveis, junto das pessoas, para as ajudar» a fazer a queima.

«É uma prática que existe e vai continuar, porque muita dessa prática é necessária para eliminar aquilo que são os sobrantes e também para os pastores. É uma prática que vai continuar, mas que tem de ser, acima de tudo, uma prática segura, controlada e acompanhada», assumiu.

O secretário de Estado anunciou também a prorrogação do prazo para reflorestação das áreas queimadas. «A medida 8.1.4 terminava amanhã, mas nós prorrogámos mais um mês estas candidaturas para que possamos dar a oportunidade para aqueles que ainda não apresentaram a sua candidatura poderem ainda vir a apresentar», anunciou.

Ainda em março, adiantou o responsável, vai ser implementado um «grande programa para as questões da fitossanidade», uma vez que «há problemas em algumas espécies, muito particularmente, no pinheiro manso».

Fonte: Lusa

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