A FENALAC, Federação Nacional das Cooperativas de Produtores de Leite, enquanto representante do Sector Cooperativo Lácteo, assegura que toda a fileira está comprometida em assegurar a produção, a recolha e o processamento de leite e de produtos lácteos, de forma a garantir o abastecimento dos Portugueses. Sabemos da importância do leite na dieta dos portugueses, tendo em conta que é um alimento essencial e de elevado valor nutricional.
É com sentido de dever e esforço permanente que Produtores de Leite, Motoristas da Recolha, Colaboradores fabris e restantes agentes envolvidos na fileira têm garantido o regular fornecimento de leite e produtos lácteos junto da Distribuição.
A todos eles fica o nosso reconhecimento e agradecimento!
Apelámos aos consumidores para compras racionais, não existindo nenhum motivo para acumulação no domicílio, na medida em que não há risco de rutura de mercado. Acresce que a Produção de Leite Portuguesa assegura a totalidade do consumo nacional, não estando dependente de importações, as quais naturalmente estão mais dificultadas na conjuntura atual de Pandemia do vírus Covid-19.
Por outro lado, continuam garantidas as condições de segurança alimentar que caracterizam a fileira láctea nacional, estando assegurados todos os controlos sanitários previstos legalmente. O consumo de leite e de produtos lácteos é, por isso, garantidamente seguro.
Finalmente, tendo em conta a declaração do Estado de Emergência em Portugal, apelámos para que os procedimentos adotados pelas Autoridades permitam não só a movimentação dos agentes ligados diretamente ao sector alimentar, mas também os serviços indiretos indispensáveis à sua actividade.
Destacámos os fornecimentos de alimentos para animais e fatores de produção às explorações leiteiras, os serviços veterinários e a assistência técnica a equipamentos! O sector lácteo caracteriza-se por associar à sua actividade um conjunto muito vasto de serviços, cuja continuação é também decisiva para o seu funcionamento.
A FENALAC continuará em comunicação permanente com as Entidades Governativas, nomeadamente através do Grupo de Acompanhamento inter-Ministerial criado para o efeito, visando a melhor articulação possível entre as Autoridades e os Agentes económicos sectoriais.