Trancoso pede ajuda ao Governo para minimizar prejuízos em castanheiros

Confagri 21 Mar 2018

A Câmara de Trancoso pediu ajuda ao ministro da Agricultura para os agricultores do concelho que tiveram prejuízos nos castanheiros devido ao gelo, disse esta quarta-feira à agência Lusa o seu presidente.

Segundo Amílcar Salvador, no dia 28 de fevereiro a formação de gelo «causou graves prejuízos «nos castanheiros de «cinco ou seis freguesias» do concelho de Trancoso, no distrito da Guarda.

No ofício enviado ao ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, a Câmara Municipal de Trancoso solicita, «a exemplo do que tem acontecido em outras regiões do país, onde também têm acontecido fenómenos graves, que seja feito um levantamento dos prejuízos por parte dos serviços do Ministério da Agricultura».

A autarquia está a «tentar fazer» esse levantamento, mas o seu presidente considera que «seria a esses serviços que competia» fazê-lo, para que depois o Ministério da Agricultura «ajudasse os produtores» a superar as perdas que vão ter na produção.

Os danos, verificados nos castanheiros de maior porte, «põem em causa a produção de castanha nos próximos seis a dez anos», vaticina o presidente da autarquia de Trancoso.

«Apontámos nesse ofício que dos cerca de 900 produtores do concelho de Trancoso, cerca de 300 foram afetados. É um número significativo, mais de um terço dos produtores foram afetados, sobretudo nas freguesias de Castanheira, Guilheiro, União de Freguesias de Torre e Terrenho, Rio de Mel, Trancoso e Tamanhos», relatou o autarca à Lusa.

O peso do gelo acumulado nos castanheiros originou a queda de «pernadas de grande porte», admitindo Amílcar Salvador que os exemplares que foram atingidos pela intempérie «não voltam a dar castanhas nos próximos dez ou mais anos».

A título de exemplo contou que um castanheiro «que chegava a produzir 600 quilos de castanhas por ano» ficou «muito afetado» pelos efeitos do mau tempo e, provavelmente, «nunca mais voltará a dar nem metade» da produção habitual.

O concelho de Trancoso integra a região demarcada de produção de castanha com a denominação de origem protegida (DOP) Soutos da Lapa e «é responsável por 05 por cento da produção nacional» de castanha, segundo a autarquia.

Fonte: Diário de Notícias

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