Um alerta: “2050 é já amanhã”. Uma promessa: “Não iremos falhar”. Marcelo foi à ONU falar do clima

Confagri 24 Set 2019

Fonte: expresso.pt

Três minutos bastaram ao Presidente da República, que na sua intervenção na asselbleia das Nações Unidas elogiou a “liderança inteligente e visionária” de António Guterres à frente da ONU.

Não iremos falhar neste momento crucial.” Foi assim que Marcelo Rebelo de Sousa terminou o discurso nas Nações Unidas, esta segunda-feira, em Nova Iorque. Em cerca de três minutos o Presidente da República escolheu finalizar a intervenção com uma promessa; antes, já havia alertado que “2050 era já amanhã”e havia falado das vulnerabilidades de Portugal perante as alterações climáticas, lembrando que “não há um Portugal B, como não há um planeta B”.

“Já demasiado tempo foi perdido”, disse depois de sublinhar a importância da cimeira que está a decorrer na ONU sobre o clima e a forma como o ativismo de jovens como Greta Thunberg (“e não só”) é “uma razão adicional” para os líderes agirem e para a mobilização mundial. “Depende também das forças políticas darem o exemplo.”

Elogiando a “liderança inteligente e visionária” de António Guterres à frente da ONU e a mobilização e ativismo junto dos mais jovens convocada por Greta Thunberg, o Presidente português sublinhou que “a condescendência e a indiferença já não são toleráveis” e que Portugal “foi o primeiro” país a comprometer-se com a neutralidade carbónica em 2050, ao aprovar um roteiro para esse objetivo.

No roteiro para a Lembrando que Portugal e o Quénia vão organizar a Conferência dos Oceanos da ONU em junho de 2020, em Lisboa, Marcelo referiu também que Portugal é membro do painel de alto nível para a Economia Sustentável dos Oceanos.

Assumindo “a próxima década como critica”, Marcelo anunciou que Portugal reforçou as suas ambições para 2030, propondo-se, até lá, reduzir as emissões de gases de efeito de estufa em 50%, alcançar a meta de 35% para a eficiência energética, ter 80% de energia gerada por fontes renováveis, e ter as centrais a carvão em “phase-out total”. Até agora, revelou, Portugal “já conseguiu incorporar 54% de renováveis na produção elétrica, reforçou impostos sobre o carbono, e colocou os subsídios aos combustíveis fósseis em ‘phasing-out’”. E concluiu: “Esta Cimeira do Clima deve ser um novo ponto de partida para um futuro que não se pode adiar”.

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