A versão definitiva do Plano de Ação e Salvaguarda da Dieta Mediterrânica para a região do Algarve foi aprovado esta quarta-feira, dia 29 de agosto, após um recente período de consulta pública.
Participam neste Plano, aprovado inicialmente no dia 4 de dezembro de 2013, na 8ª Sessão do Comité Intergovernamental para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial da UNESCO, um grupo de entidades, entre elas a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve), que elaboraram a candidatura da Dieta Mediterrânica (DM) a Património Cultural Imaterial da Humanidade, apresentada por sete países, nomeadamente, Portugal, Chipre, Croácia, Grécia, Espanha, Itália e Marrocos.
Tendo integrado o grupo de trabalho que preparou a candidatura em 2011, a CCDR Algarve dinamizou a constituição de uma Comissão Regional da Dieta Mediterrânica em 2014, a qual tem como objetivo acompanhar os projetos “Dieta Mediterrânica – Algarve”, que têm vindo a ser aprovados no âmbito dos Programas Operacionais regionais, e integra a CCDR Algarve, Universidade do Algarve, Município de Tavira, Direção Regional de Cultura do Algarve, Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, Região de Turismo do Algarve, Turismo de Portugal (Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve – Faro e Escola de Hotelaria e Turismo de Vila Real de Santo António), Associação In Loco, Associação dos Hoteleiros e Industriais do Algarve, Confraria dos Gastrónomos do Algarve, Confraria dos Enófilos e Gastronómica do Algarve, Tertúlia Algarvia e Fundação Portuguesa de Cardiologia – Algarve.
Sobre este Plano, Francisco Serra, presidente da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve) e da Comissão Regional da Dieta Mediterrânica, sublinha a necessidade de assegurar «a articulação entre as ações e atividades de forma a otimizar as ligações e sinergias entre os parceiros, garantindo uma atuação concertada a nível regional e dando resposta à concretização do Plano de Salvaguarda».
«Com a apresentação do Plano de Atividades 2018-2021, pretende-se apoiar a sua continuidade de modo sustentável e transmitir às gerações vindouras o conceito da Dieta Mediterrânica» acrescenta, destacando o papel da Universidade do Algarve na elaboração do documento, no qual estão «listadas intervenções que foram objeto de consenso regional sendo um projeto transversal ao território e estruturante no âmbito da estratégia regional pela capacidade que têm em mobilizar domínios relevantes para a região da identidade à produção e consumo».
«O esforço de valorização e promoção dos valores culturais e naturais deverá ser encarado como uma oportunidade para o desenvolvimento de atividades com relevância socioeconómica e como forma de acrescentar valor à oferta regional contribuindo para a consolidação do turismo cultural e de natureza e para o combate à sazonalidade», conclui o presidente da CCDR Algarve.
Fonte: jornaleconómico