Comissão Europeia recebe esta quarta-feira Theresa May e tenta responder às críticas dos 27

Confagri 21 Nov 2018

Espanha colocou-se na frente dos países que questionam o projeto do acordo de saída que a Comissão Europeia negociou com o Reino Unido, mas o grupo dos que, no seio dos 27, tem dúvidas sobre as regras que vão passar a ser lei a partir do próximo domingo não para de aumentar.

Ciente disso, a Comissão tem gasto as últimas 24 horas a tentar “tapar todos os buracos”, para que o assunto não crie mais dificuldades que aquelas que já criou e se torne possível salvar o essencial do pacto.

O presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, está encarregado da operação de contagem regressiva e na passada terça-feira falou por telefone com o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, na tentativa de estancar o problema que os socialistas estão a levantar a propósito de Gibraltar.

Juncker também planeia reunir esta quarta-feira à tarde, em Bruxelas, com a primeira-ministra britânica, Theresa May, para saber das últimas condições britânicas e impedir que a cimeira do próximo domingo expluda por algum imprevisto ou mal-entendido entre as duas partes.

As reuniões do lado europeu têm acontecido desde o último domingo e seguem em paralelo com o processo de revisão do projeto de acordo apresentado por Michel Barnier e a preparação de uma declaração sobre a futura relação com o Reino Unido. Ambos os textos devem ser aprovados na cimeira e Londres já avisou que sem uma declaração forte não haverá acordo.

«Espero que não haja muitos comentários», disse o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, citado por vários jornais, após ter recebido o texto acordado com Londres. Tusk tentou dar a aparência de que não há nada para negociar, mas as complicações, à medida que a consulta se aproxima, estão a ganhar intensidade.

Vários países, com a França na liderança, exigem de Londres o compromisso de manter o acesso dos navios de pesca europeus às águas britânicas. O Reino Unido, que faz agora parte da política comum das pescas, recusou incluir essa área no acordo de saída.

Paris quer garantir que o futuro acordo comercial com Londres inclua a possibilidade de continuar a pescar numa área que aporta à frota europeia mais de um milhão de toneladas de peixe e marisco por ano, com 58% das capturas feitas por navios europeus não britânicos. Espanha e Holanda, entre outros países, também têm preocupações nessa área.

Do lado britânico, esperam-se também exigências sobre a futura Declaração, em particular, o reconhecimento de que o Reino Unido nunca será tratado como um país terceiro. E que desfrutará de um acesso privilegiado à política de segurança e integrará a nova política de defesa europeia. O acordo terá de ser aprovado por maioria qualificada dos 27 e, posteriormente, por uma maioria no Parlamento Europeu.

Fonte: jornaleconómico

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